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CDC faz alerta para alto nível de contaminação em piscinas nos EUA

Órgão de saúde americano informa que parasita presente na água pode causar infecções

Redobre o cuidado em piscinas públicas
Redobre o cuidado em piscinas públicas

DA REDAÇÃO, COM CNN – Não, fazer xixi na piscina não é legal. Mas muita gente faz e, além disso, ainda leva outras bactérias fecais para dentro das águas das piscinas americanas. O Center for Disease Control and Prevention (CDC) divulgou na última semana um alerta sobre a contaminação da água pela bactéria Cryptosporidium, parasita que causa diarreia e está presente em piscinas e brinquedos aquáticos. A presença desse parasita dobrou entre 2014 e 2016, de acordo com o CDC.

“Cryptosporidium é um germe que pode fazer com que as pessoas tenham diarreia por até três semanas”, disse Michele Hlavsa, do programa de piscinas do órgão. Apelidado de crypto, o parasita se espalha em contato com as fezes de pessoas infectadas.

Em 2016, o CDC foi informado de 32 focos do parasita em piscinas e brinquedos aquáticos nos EUA, comparado com apenas 16 no ano anterior. Parece pouco? Mas não é, já que outras centenas de vermes e bactérias estão presentes nas piscinas devido à falta de higiene dos banhistas.

Em Ohio, por exemplo, 2 mil pessoas ficaram doentes contaminadas pelo crypto no ano passado. O órgão acredita que há uma subnotificação das ocorrências, já que muitos estados não reportam os casos.

Os sintomas incluem diarreia, náusea e vômito que podem levar a uma desidratação.

“Os pais têm que alertar as crianças para não engolirem a água da piscina. Eles devem evitar brinquedos aquáticos que acumulam água. Além disso, os pais têm que levar as crianças ao banheiro de hora em hora e não devem colocar crianças com fraldas na água. Nós temos que dividir a água da piscina, mas não queremos dividir germes, cocô e xixi”, disse a especialista.

Não adianta encher de produtos químicos

O CDC alerta que não adianta encher a piscina com produtos químicos se as pessoas que frequentam o local não tiverem educação. “Os problemas causados pelo excesso de cloro e produtos químicos causa danos ainda piores que o parasita. Ardência nos olhos, tosse, doenças na pele, entre outros problemas. Além disso, o cloro não mata o crypto, é necessário evitar a sua proliferação”, enfatizou Michele.

Além de diarreia e vômito, micoses, dermatites e conjuntivite podem ser transmitidas pela água contaminada da piscina, causada por outros vírus e bactérias.

Para proteger sua família de contaminação por germes em piscinas siga algumas recomendações simples:

  • Não entre na água ou deixa suas crianças entrarem na piscina se estiverem com diarreia;
  • Se a diarreia foi causada pelo crypto, espere até duas semanas até o fim dos sintomas para entrar na água;
  • Não engula a água da piscina;
  • Não faça xixi na piscina e nem permita que seus filhos façam;
  • Não troque a fraldas das crianças próximo à área da piscina,
  • Passe no chuveiro ao sair da piscina;

 

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