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Cientistas dos EUA se preparam para lançar pílulas que aumentam a longevidade dos cães

Medicamentos estão na fase final de testes e devem ser lançados no país em 2024; segundo cientistas, o envelhecimento dos cachorros não é, necessariamente, uma degradação inevitável do corpo

Expectativa de vida dos cães pode chegar a 20 anos, de acordo com a raça (foto: MIT)
Expectativa de vida dos cães pode chegar a 20 anos, de acordo com a raça (foto: MIT)

O laboratório de biotecnologia veterinária Loyal, com sede em Wisconsin, está desenvolvendo dois medicamentos que prometem aumentar o tempo de vida dos cachorros. Batizadas de Loy-001 e Loy-002, as pílulas estão na fase final de testes e devem ser lançadas nos Estados Unidos em 2024.

Segundo um artigo publicado no site do Massachusetts Institute of Technology (MIT) sobre as pílulas, o envelhecimento do corpo não é necessariamente inevitável. “E um processo biológico com controles e componentes genéticos que podem ser hackeados”, diz o MIT.

A expectativa de vida de cães menores, como um chihuahua, por exemplo, é entre 12 e 20 anos. Já os maiores, como um labrador, vive entre 10 e 14 anos. Ou seja, a idade máxima é inversamente proporcional ao seu tamanho.

Para cobrir essa diferença, a pílula Loy-001 será destinada para tratar a saúde de cães de raças grandes, e a Loy-002 para os mais velhos de todas as raças.  A Loyal está recrutando 500 cachorros pra fazer parte dos testes pilotos com as pílulas.

Apesar do estudo surpreendente, a Loyal não é a única companhia que está em busca prolongar a vida dos melhores amigos dos humanos. O Dog Aging Project, do departamento de medicina veterinária da Washington University, e a organização não governamental Vaika, também estão engajados nesta pesquisa.

Os pesquisadores se inspiram, por exemplo, nos  mecanismos de reparo de DNA que ajudaram as baleias da Groenlândia a ultrapassar os 200 anos de idade.

Mas os cães são apenas o começo. “As tentativas de prolongar a vida dos cães de estimação podem ajudar as pessoas a aderirem à ideia de extensão da vida em humanos, diz Kaeberlein, uma dos os pesquisadores da Vaika por trás do trabalho. Segundo ele, vai levar tempo e muito estudo p para convencer as pessoas de que isso é possível em homem e mulheres. “O envelhecimento é modificável”, concluiu o estudioso.;

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