Propriedades de baixo risco em Miami respondem por quase metade da participação de mercado
Por vários anos, relatórios sobre o mercado imobiliário de Miami tiveram como foco principal propriedades de alto risco, definidas como vendas de execução hipotecária e a descoberto. Isso teve o efeito de desviar a atenção da atividade no mercado mais tradicional, em que os compradores buscavam propriedades para seu próprio ou investimento.
De acordo com Vanessa Grout, presidente e CEO da Douglas Elliman Florida, uma das vertentes que direciona o exame das tendências de preços em nosso mercado é a divergência entre o desempenho dos mercados de baixo e de alto risco pense neles como dois mercados separados que se comportam de forma diferente.
O relatório, comissionado pela Douglas Elliman e produzido pela Miller Samuel, uma fonte confiável de dados do segmento de mercado, também mostra que vendas de baixo risco subiram significativamente, com um aumento de 31,1% sobre o ano anterior.
A participação no mercado caiu significativamente, de 53,3% para 62,9%, no último ano, indicativo de que os credores permanecem relutantes em liberar hipotecas de imóveis de propriedade dos bancos no mercado, depois do escândalo de fraudes de financiamentos imobiliários no ano passado.
A atividade de vendas em Miami está em seu terceiro nível mais alto em mais de cinco anos, refletindo a popularidade da área. Miami tem sido cada vez mais uma área desejada para relocação e compradores de residências de férias, disse Grout.Esse tem sido um dos vários fatores que direciona o aumento da demanda e, confrontado com a demanda restrita, afetou os valores positivamente.
O dólar americano fraco teve um papel importante no direcionamento da atividade de vendas, com os compradores procurando se beneficiar de uma propriedade com bom preço em um mercado disputado.
O panorama geral é um mercado com um nível de atividade em expansão que não está mais estritamente concentrado em vendas de alto risco.
