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Delegada do caso Karol Eller volta atrás depois de ouvir depoimentos

Depois de ouvir depoimentos de funcionários do quiosque na praia da Barra da Tijuca, onde a youtuber Karol Eller disse ter sofrido uma agressão homofóbica seguida de espancamento no domingo (15), a delegada encarregada do caso, Adriana Belém, reviu a avaliação de que a agressão seria um “caso típico de homofobia”.

Em entrevista à revista Época, Adriana disse que o acusado, Alexandre da Silva, não será mais investigado pelo crime de injúria, mas por lesão corporal, e que cogita indiciar Karol Eller e sua namorada, a policial civil Suellen dos Santos, por denunciação caluniosa.

De acordo com a delegada, os testemunhos dos funcionários do quiosque coincidem com a versão dada por Alexandre, de que Karol manuseava uma arma durante o confrontamento, que chegou a colocar na cintura, que foi a youtuber quem iniciou a briga e que parecia alterada quando confrontou Alexandre.

“Existem dois crimes sendo apurados, a lesão corporal e a injúria por preconceito. Mas este segundo já ficou descartado pelas testemunhas do quiosque e pelas imagens das câmeras de segurança do local”, disse Adriana Belém.

Alexandre, o acusado, enviou uma mensagem à imprensa: “Foi uma agressão mútua. Ela veio pra cima de mim, drogada. Sabe que uma pessoa drogada fica muito agressiva? Fica muito mais forte? Ela me agrediu, e eu a agredi. Foi isso que aconteceu e nada mais. Não a ofendi com palavras de baixo calão. A tratei com muito respeito. Sou pai de família. Não sou homofóbico, não sou esquerdista”, defendeu-se.

Karol mantém sua versão: “O depoimento prestado por ele é mentiroso. É uma questão de lógica. Olhe a estatura dele. É um homem forte. Eu sou mulher, não tenho condição alguma de entrar em atrito corporal com um homem. É óbvio que vou apanhar”.

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