Brasil

Dezenas de ararinhas-azuis serão recolocadas na natureza brasileira até meados de 2019

A ararinha-azul é considerada extinta na natureza, com apenas algumas aves sendo mantidas em cativeiro

A ararinha-azul é originária do Nordeste do Brasil
A ararinha-azul é originária do Nordeste do Brasil

Cerca de 50 das quase extintas ararinhas -azuis da espécie Spix, famosas devido a animação “Rio,” estão sendo mantidas em cativeiro na Europa e serão levadas para o Brasil em breve.

O ministro do Meio Ambiente do Brasil, Edson Duarte, devem se reunir em Bruxelas, no domingo (1) para assinar um documento de acordo com a Bélgica e a Alemanha para trazer as aves de volta ao país verde e amarelo no primeiro trimestre do ano que vem, informou o ministério em um comunicado.

A ararinha-azul é originária do Nordeste do Brasil, mas é considerada extinta na natureza, com apenas algumas aves sendo mantidas em cativeiro. A espécie foi vista pela última vez em 1990, de acordo com a Associação para a Conservação de Papagaios Ameaçados (ACTP).

As aves que virão ao Brasil da Europa inicialmente permanecerão em um centro especial de reabilitação em Berlim. Já em terras brasileiras, elas ficarão em uma área de conservação do nordeste baiano, com previsão de serem soltas na natureza em 2021.

O Ministério do Meio Ambiente do Brasil disse que os programas internacionais de criação de aves em cativeiro viram a população da espécie crescer de 79, em 2012, para 158 este ano.

O ACTP diz que a população deva crescer ainda mais nos próximos anos, e que a principal causa do desaparecimento da espécie é a captura para tráfico, devido as raras penas azuis das aves.

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