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EPA determina mudança nos padrões de qualidade da água na Flórida para proteger a saúde de quem consome peixe

A agência federal comunicou que os critérios atuais da Flórida para 40 poluentes tóxicos não atendem a Lei da Água Limpa, levando seus cidadãos a consumir mais toxinas do que o nível considerado aceitável

A Flórida atualizou pela última vez seus critérios de saúde para águas superficiais em 1992. Foto: Reprodução NBC News

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) determinou que os padrões de qualidade das águas da Flórida precisam ser atualizados para proteger seus cidadãos de poluentes e efeitos adversos à saúde, particularmente aqueles que consomem peixe.

Em carta divulgada na quinta-feira (1), a agência federal comunicou que os critérios atuais da Flórida para 40 poluentes tóxicos não atendem a Lei da Água Limpa e não seguem a ciência mais recente para “proteger um estado que tem uma indústria de frutos do mar tão vibrante”.

A Flórida atualizou pela última vez seus critérios de saúde humana para águas superficiais em 1992. Na época, o estado projetou que seus moradores consumiam cerca de 6,5 gramas de peixe por dia. Mas, segundo a agência, esses dados “não refletem as práticas atuais dos residentes da Flórida”.

Mais consumo de peixe leva a mais exposição às toxinas, o que significa que a quantidade aceitável de poluentes nas águas locais precisa ser reconsiderada. A EPA afirma estar “particularmente preocupada com o impacto desproporcional das pessoas que capturam peixes para seu próprio sustento”. 

A EPA estabeleceu um prazo de um ano para a criação de novos padrões, bem como para mudanças de critérios para 40 poluentes tóxicos.

A Flórida ocupa o 11º lugar entre os estados americanos com maior produção de frutos do mar frescos, movimentando cerca de $237 milhões por ano, de acordo com o último relatório do Departamento de Agricultura da Flórida.

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