Um morador do estado de Washington que recebia tratamento para H5N5 morreu na sexta-feira (21). De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), este é o primeiro caso humano confirmado dessa variante no mundo e a segunda morte por gripe aviária registrada nos Estados Unidos em 2025. Exames realizados pela Universidade de Washington identificaram o vírus no ambiente da criação de aves domésticas mantida pela pessoa, apontando essa exposição como a provável causa da contaminação.
Do ano passado até agora, 70 casos humanos da doença foram registrados no país. A maioria das infecções foi leve e ocorreu entre trabalhadores de fazendas leiteiras e granjas. A primeira vítima fatal foi um homem com mais de 65 anos, residente na Louisiana, que teve contato com aves de quintal e selvagens infectadas.
As contaminações por gripe aviária são isoladas e ocorrem principalmente entre trabalhadores rurais ou criadores, o que limita o risco para a população em geral. Como precaução, o CDC recomenda que pessoas que têm contato com aves ou mamíferos doentes usem equipamentos de proteção e relatem quaisquer mortes de animais às agências sanitárias.
Além da presença do vírus entre aves, desde março o surto da doença em vacas leiteiras tem gerado preocupação, uma vez que a circulação do vírus em mamíferos amplia as oportunidades de mutação. As autoridades reiteram que, até o momento, alimentos à base de leite e carne seguem seguros devido às normas de pasteurização e inspeção federal.
