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Homem ataca soldados com um facão próximo ao Museu do Louvre em Paris

Ele teria gritado “Alá é grande” e levou cinco tiros da polícia; Trump comentou ataque em seu Twitter

Incidente ocorreu próximo ao famoso Museu do Louvre
Incidente ocorreu próximo ao famoso Museu do Louvre

DA REDAÇÃO, COM AFP – Um homem atacou uma patrulha militar com um facão e ao grito de “Alá é grande” nesta sexta-feira  (3) perto do Museu do Louvre, em Paris, antes levar cinco tiros e ser internado em estado grave.

O ataque aconteceu na entrada da turística galeria do Carrousel do Louvre, que dá acesso ao museu mais frequentado do mundo.

O homem atingiu um soldado que ficou levemente ferido no couro cabeludo. De acordo com o chefe da polícia, o agressor, “armado com pelo menos um facão, e talvez com uma segunda arma, correu em direção à patrulha de quatro homens”, fazendo ameaças e gritando “Allah Akbar” (Alá é grande em árabe).

Segundo uma fonte militar, um dos soldados tentou em um primeiro momento controlar o agressor, em vão. No início da tarde, o agressor passava por uma cirurgia, correndo risco de morte, segundo uma fonte próxima à investigação.

Esta agressão em um local turístico emblemático da capital francesa “é visivelmente um ataque terrorista”, disse o primeiro-ministro, Bernard Cazeneuve. “É preciso ser prudente”, contemporizou, citando um “contexto de forte ameaça extremista islâmica” na França, atingida por uma série de ataques jihadistas sem precedentes nos últimos dois anos.

O presidente Donald Trump reagiu imediatamente à ocorrência em uma mensagem no Twitter. “Um novo terrorista islâmico radical acaba de atacar no Museu do Louvre de Paris. Os turistas foram confinados. A França em tensão outra vez. VAMOS SER INTELIGENTES”, tuitou Trump.

Turistas já foram liberados

A polícia parisiense anunciou o término do esvaziamento do Museu do Louvre, onde várias pessoas ficaram confinadas após o incidente com o homem armado.

De acordo com a polícia, a retirada foi realizada com calma e sem incidentes. Cerca de mil pessoas estavam confinadas no museu e na galeria comercial. Os policiais estabeleceram um perímetro de segurança no local e durante duas horas impediram que qualquer pessoa saísse do edifício.

 

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