Estado de S. Paulo
Homens trabalhavam em arranha-céu em frente ao ‘Marco Zero’, local onde estavam as Torres Gêmeas
Dois bombeiros de Nova York morreram neste domingo quando tentavam controlar um incêndio no arranha-céu abandonado do Deutsche Bank, em frente ao “Marco Zero”, no sul da cidade.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, informou nesta noite sobre esse incidente, já que o incêndio possivelmente liberou substâncias tóxicas, embora tenha assegurado que “não havia risco” de desabamento do edifício.
O fogo atingiu vários andares do arranha-céu vazio do Deutsche Bank no sul de Manhattan, em frente ao “Marco Zero”, o local onde estavam as Torres Gêmeas até os ataques terroristas da Al Qaeda contra os Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001.
Bloomberg indicou que um dos bombeiros, Joseph Graffagnino, de 34 anos, morreu em conseqüência de uma parada cardíaca, enquanto ainda não se sabem os motivos do outro falecimento. A segunda vítima fatal não terá sua identidade revelada até que sua família seja informada do ocorrido.
O prefeito nova-iorquino informou que outros cinco ou seis bombeiros foram internados em vários hospitais da cidade e que não há nenhuma vítima entre a população civil.
Bloomberg se referiu também à possibilidade de que o fogo tenha liberado substâncias tóxicas, mas assinalou que as primeiras análises realizadas sobre a qualidade do ar aparentemente não mostram qualquer risco para a saúde.
“Estamos sendo extremamente cuidadosos e não queremos prejulgar nada”, acrescentou o prefeito.
As autoridades indicaram que o fogo começou entre os andares 14 e 15 desse edifício, que sofreu sérios danos durante os ataques de 11 de Setembro. O incêndio começou às 16h30 (de Brasília) e isso ocasionou o deslocamento ao local de vários bombeiros, da mesma forma que autoridades federais e locais.
Um porta-voz da agência federal do meio ambiente indicou à imprensa que foram instalados 12 monitores para controlar a qualidade do ar em torno do edifício.
