Estados Unidos

Juíza Amy Coney Barrett se nega a falar sobre a separação de famílias de imigrantes

Nos últimos três dias, os EUA e o mundo acompanham a sabatina da juíza Amy Coney Barrett, 48, escolhida pelo presidente Donald Trump para ocupar um lugar na Suprema Corte do país

Amy Coney Barrett
Amy Coney Barrett (Foto: Wikimedia)

DA REDAÇÃO – Nas audiências realizadas pelos senadores, Barrett, que é católica devota e já havia se declarado contra o aborto e o relacionamento homoafetivo no passado, tem evitado responder de forma objetiva a questionamentos sobre esses e outros temas relacionados às chamadas “minorias”.

Perguntada pelo senador Cory Booker, de Nova Jersey Barrett, se era contra ou a favor da política de separação das famílias de imigrantes na fronteira com o México, ela respondeu:

“Acho que ele [o senador Cory Booker] está tentando me envolver na ordem e nas políticas de separação do governo Trump e não posso expressar minha opinião sobre isso”, disse Barrett.

“Portanto, não vou falar a favor ou contra a moralidade dessa posição. Simplesmente não posso me envolver em um debate sobre as políticas de imigração do governo”, acrescentou.

Entretanto, a juíza condenou o racismo e se disse “comprometido com a justiça equitativa de acordo com a lei “.

Estou totalmente empenhado em fazer cumprir todas as leis que proíbam a discriminação racial”, disse Barrett em resposta a uma pergunta do senador Mike Crapo, republicano de Idaho.

O Comitê Judiciário do Senado vai votar na próxima quinta-feira (22), a nomeação da juíza conservadora indicada pelo Presidente Donald Trump.

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