União Européia e ONU pretendem investir 18 milhões em programas de capacitação
A União Européia (UE) e a Organização das Nações Unidas (ONU) vão destinar 18 milhões de dólares à realização de um programa para a proteção dos trabalhadores imigrantes, cujo movimento deve ser restringido por causa da crise financeira mundial. O projeto foi anunciado durante o 2º Fórum Global para a Migração e Desenvolvimento, que acontece em Manila (capital das Filipinas), contou com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
De acordo com os representantes da UE e das Nações Unidas, a iniciativa tem como objetivo principal desenvolver a capacidade profissional dos imigrantes, estimular seus direitos, e potenciar os serviços para a repatriação de seu dinheiro. Gerhard Sabathil, funcionário Comissão Européia, assinalou que o programa será desenvolvido nos 16 países que fornecem maior quantidade de trabalhadores imigrantes. Para ele, a crise financeira internacional obrigará alguns países a restringir a entrada de imigrantes na busca por emprego.
“Percebemos como são infrutíferas as simples políticas de proibição a respeito da imigração”, acrescentou o representante das Nações Unidas para a Migração, Peter Sutherland. O fórum, que tem caráter consultivo, é assistido por cerca de 15 ministros e vice-ministros de Imigração de países como Gana, África do Sul e Iraque.
