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Marcha em defesa dos direitos da população LGBT reúne milhares de pessoas em todo País

Protestos lembraram as 49 vítimas do atentado na boate Pulse, em Orlando, há um ano

Manifestantes em Los Angeles FOTO AP
Manifestantes em Los Angeles FOTO AP

Dezenas de milhares de pessoas marcharam em Washington e em outras cidades americanas neste domingo (11) em defesa dos direitos da população LGBT, em um dos maiores protestos realizados nos Estados Unidos desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo.

A marcha foi realizada na véspera do primeiro aniversário do tiroteio em uma boate gay da Flórida, a Pulse, onde morreram 49 pessoas.

Em Miami, Fort Lauderdale e West Palm Beach manifestantes clamaram pelos direitos da comunidade gay. “Queremos ser vistos e lembrados. Quanto mais levamos essa mensagem, mostramos que somos seres humanos e você não pode ignorar nossa existência”, disse ao Sunsentinel Frank Ponce, de 24 anos, de Davie (FL).

Muitos manifestantes aproveitaram da ocasião para atacar o presidente Trump e a administração republicana que, segundo eles, estaria ameaçando os direitos da comunidade gay dos Estados Unidos.

Memorial

A proprietária da boate Pulse de Orlando (Flórida), anunciou que o espaço irá se tornar um “memorial permanente”.

Barbara Poma detalhou seus planos para tornar o lugar do massacre em um memorial permanente em lembrança e homenagem às vítimas do pior ataque com arma de fogo na história recente dos Estados Unidos.

“Não deixaremos que o ódio vença”, apontou Poma em uma coletiva de imprensa, para apresentar o conselho da fundação que criou e dirige, OnePULSE, encarregada de estabelecer um fundo para a construção e manutenção do monumento, após prestar ajuda financeira para o cuidado dos sobreviventes e às famílias das vítimas.

O objetivo da fundação sem fins lucrativos OnePULSE é converter a boate em um “santuário de esperança” em torno deste trágico episódio de violência no qual morreram 49 pessoas e outras 68 ficaram feridas.

O responsável pelo atentado foi o americano de origem afegã Omar Mateen, que disse agir em nome do EI, grupo terrorista ao qual jurou lealdade em suas conversas telefônicas com os negociadores policiais durante as três horas que permaneceu dentro da boate com 30 reféns. (Com informações do G1 e agências de notícias).

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