Furacão de categoria está no Atlântico, mas é ameaça à região
Mal se recuperou dos efeitos da tempestade tropical Fay e viveu momentos de expectativa com a passagem dos fenômenos Gustav e Hanna, a população do sul da Flórida tem pela frente agora duas forte ameaças: a maior delas atende pelo nome de Ike, que rapidamente se transformou em um furacão de categoria 4, no Oceano Atlântico. O Centro Nacional de Furacões (National Hurricane Center) informou na manhã de quinta-feira que o quinto furacão da temporada deste ano se aproxima do litoral americano trazendo ventos com velocidade superior a 129 km/h. No entanto, os especialistas afirmam que ainda é muito cedo para dizer se o Ike representa uma ameaça concreta. Já a tempestade tropical Josephine, segundo os meteorologistas americanos, está perdendo força.
Com isso, O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos pediu à população que permaneça em estado de alerta frente à chegada de tantos fenômenos. O diretor da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema), David Paulison, afirmou que, em antecipação aos eventos, “já têm equipamentos de emergência preparados em Atlanta, Flórida e Carolina do Norte”. As autoridades também ressaltaram que não é aconselhável passeios de barcos durante os próximos dias.
Recomendações
As recomendações aos moradores do sul da Flórida são as de sempre: provisões de materiais de emergência (especialmente água e comida para cada membro da família para pelo menos três dias, rádio, pilhas e lanternas), atenção à evolução das tempestades e obediência às indicações das autoridades, especialmente em caso de necessidade de evacuação, como aconteceu com o furacão Gustav, que entrou pela costa do Golfo do México, causou inundações no Estado da Louisiana e blecautes que duraram horas e afetaram milhares de pessoas.
Antes do Gustav, a tempestade tropical Hanna também causou estragos por onde passou, especialmente no Caribe. No Haiti, 26 pessoas morreram e muitas localidades ficaram alagadas. Em Santo Domingo, na República Dominicana, ao menos 7.500 pessoas tiveram que deixar suas casas para fugir do fenômeno.
O governo dos EUA prevê que 14 a 18 tempestades tropicais irão se formar durante toda a atual temporada – que começou em 1º de junho e vai até 30 de novembro. O número está acima da média histórica, que é de dez, e contrasta com os últimos dois anos, bem tranqüilos para a nossa região.
Dicas importantes
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