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Morre o ícone do cinema Robert Redford, aos 89 anos

O astro foi comprometido com a liberdade criativa e a busca por um mundo mais justo e sustentável

Redford recebeu prêmios e homenagens de instituições ligadas às causas ambientais, e se tornou uma das vozes mais respeitadas do ativismo em Hollywood (Foto: U.S. Embassy photographer JP Evans/Wikimedia)
Redford recebeu prêmios e homenagens de instituições ligadas às causas ambientais, e se tornou uma das vozes mais respeitadas do ativismo em Hollywood (Foto: U.S. Embassy photographer JP Evans/Wikimedia)

Reconhecido por personagens marcantes em filmes como “Todos os Homens do Presidente” (1976) e “Entre Dois Amores” (1985), Robert Redford foi um dos grandes defensores do cinema independente. Em 1981, criou o Sundance Institute e, logo depois, o Festival de Sundance, que se tornou uma das maiores referências da sétima arte. O ator, diretor e produtor faleceu na terça-feira (16), aos 89 anos, enquanto dormia em sua casa, em Sundance (Utah), cercado pela família. A causa da morte não foi divulgada.

Redford iniciou sua carreira na Broadway no final dos anos 1950 e ganhou notoriedade no cinema nos anos 1960. Contracenou com o lendário Paul Newman no clássico do faroeste moderno “Butch Cassidy” (1969). Conquistou Hollywood, consolidando-se como um dos maiores galãs de sua geração, e posteriormente ganhou destaque também atrás das câmeras. Em 1980, venceu o Oscar de melhor diretor com “Gente como a Gente (Ordinary People)”.

Mais do que um astro de cinema, Redford foi um artista comprometido com a liberdade criativa e um ativista incansável por um mundo mais justo e sustentável. Ao longo de sua vida, defendeu causas ambientais e sociais, usando sua visibilidade para denunciar os efeitos das mudanças climáticas, preservar recursos naturais e promover uma relação mais equilibrada entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade.

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