Imigrantes viajaram 10 dias de barco, desde a Guiné-Conacri
Se na fronteira entre o México e os Estados Unidos a entrada ilegal pelo deserto tem matado muitos indocumentados pelo forte calor na região, na Europa os imigrantes sofrem com a travessia pelo Atlântico. Esta semana, mais duas pessoas morreram tentando chegar ao arquipélogo espanhol das Ilhas Canárias, pois o barco em que viajavam estava superlotado, com mais de 100 imigrantes, e ficou vários dias em alto-mar.
Mesmo entre os sobreviventes, muitos foram atendidos em estado grave devido à hipotermia. “Ficamos quase dez dias viajando e em situação precária”, contou um imigrante. O grupo veio da Guiné-Conacri, um país da África Ocidental. As Ilhas Canárias estão distantes cerca de mil quilômetros do continente africano e, por isso, são consideradas a porta de entrada da Europa em termos de imigração ilegal.
