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‘Nomadland’ é o grande vencedor do Oscar 2021 em cerimônia marcada pela diversidade

Filme levou as estatuetas de melhor filme, direção e atriz; a 93ª cerimônia dos melhores do cinema aconteceu em dois lugares, devido à pandemia: no Dolby Theatre e no Union Station, em Los Angeles

Os produtores Peter Spears, Frances McDormand, Chloe Zhao, Mollye Asher e Dan Janvey, vencedores do prêmio de melhor filme por "Nomadland", posam na sala de imprensa do Oscar, no 93º Oscar (Foto: Chris Pizzello/Pool via REUTERS)
Os produtores Peter Spears, Frances McDormand, Chloe Zhao, Mollye Asher e Dan Janvey, vencedores do prêmio de melhor filme por “Nomadland”, posam na sala de imprensa do Oscar, no 93º Oscar (Foto: Chris Pizzello/Pool via REUTERS)

Os espectadores do Oscar 2021, a maior premiação do cinema mundial, se depararam com uma cerimônia diferente, mais intimista, com menos performances e mais histórias sobre os atores, diretores e filmes. A 93ª aconteceu em dois lugares, devido à pandemia: no Dolby Theatre e no Union Station, em Los Angeles.

O grande vencedor da noite foi “Nomadland”, com três prêmios. O drama relata histórias reais de nômades da terceira idade, sem emprego ou aposentadoria. Além do prêmio principal, “Nomadland” também levou dois outros prêmios: Direção, para Chloé Zhao, e Atriz, para Frances McDormand.

Com a vitória, Zhao se tornou a segunda mulher a vencer na história da categoria. Antes dela, apenas Kathryn Bigelow havia ganhado, em 2010, com “Guerra ao Terror”.

Um dos momentos mais emocionantes da noite foi do diretor Thomas Vinterberg, que levou o prêmio de Melhor Filme Internacional por “Druk – Mais uma rodada”. O dinamarquês se emocionou ao homenagear a filha, que morreu logo antes das filmagens em um acidente de carro.

Em noite dividida, seis filmes levaram duas estatuetas cada: “The Father”, “Mank”, “Soul”, “Judas and the Black Messiah”, “Ma Rainey’s Black Bottom” e “The Sound of Metal”. O ator Anthony Hopkins, de 83 anos, superou o favoritismo de Chadwick Boseman (que morreu ano passado de câncer) e venceu como Melhor Ator por seu trabalho em “The Father”.

As duas vitórias de atuação coadjuvantes foram para atores não brancos, confirmando um olhar da Academia para mais representatividade na premiação.

Daniel Kaluuya venceu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante por “Judas and the Black Messiah”,  e sua interpretação do jovem ativista Fred Hampton. Em seu discurso, ele fez uma homenagem a Hampton e ao partido dos Panteras Negras.

Já o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante foi para Youn Yuh-jung, de “Minari”. Aos 73 anos, ela se tornou a primeira atriz sul-coreana a vencer a premiação.

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