Vila Autódromo (foto) será removida pela prefeitura para dar lugar às obras do Parque Olímpico
Faltam apenas dois anos para o início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 e, depois de um “puxão de orelha” do Comitê Olímpico Internacional (COI), as obras no Parque Olímpico engrenaram e acontecem em ritmo acelerado. Mesmo que, visualmente, ainda não seja possível acompanhar.
“Tem uma obra invisível, debaixo da terra. Você não consegue ver isso. As arenas são as pontas do iceberg”, disse o presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM) Joaquim Monteiro, ao falar sobre as obras de drenagens, energia, parte de cabos de telecomunicações, esgoto e água.
O local é considerado o “coração” das Olimpíadas. Lá serão disputadas 26 modalidades esportivas, tanto nos Jogos Olímpicos quanto Paralímpicos. A previsão de conclusão é para dezembro de 2015, quando será realizado o primeiro evento teste. Até o momento, 60% dessas obras invisíveis já estão prontas.
“Você tem todo um trabalho de base, infraestrutura, para depois subir com essa infraestrutura. Você vai perceber agora a rapidez com que essas estruturas vão se transformando”, afirmou o diretor de projetos da EOM, Roberto Ainbinder.
Para avançar e acelerar mais nas obras, três mil operários trabalham no local em dois turnos, completando 22h de serviço. Até o final do ano, esse número deve aumentar para oito mil. Para Joaquim Monteiro, a greve dos trabalhadores no mês de abril não chegou a atrasar o cronograma das obras.
“A gente está totalmente em dia. As obras serão entregues dentro do prazo. A gente não corre risco nenhum”, garantiu o presidente da Empresa Olímpica Municipal.
