Estados Unidos

Pesquisa Reuters mostra Hillary 12 pontos à frente de Trump

Democrata tem 45% das intenções de votos contra 33% de seu adversário

Candidatos correm contra o tempo às vésperas das eleições
Candidatos correm contra o tempo às vésperas das eleições

A candidata Democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, está 12 pontos percentuais à frente do rival republicano, Donald Trump, entre potenciais eleitores, sua performance mais forte este mês, de acordo com uma pesquisa de opinião Reuters/Ipsos divulgada nesta terça-feira (23).

A pesquisa realizada entre 18 e 22 de agosto mostrou que 45% dos eleitores apoiam Hillary, enquanto 33% preferem Trump, antes da eleição de 8 de novembro.

Hillary, ex-secretária de Estado dos EUA, esteve à frente de Trump durante a maior parte da campanha de 2016. Mas sua última vantagem representa um nível mais forte de apoio do que as pesquisas indicavam nas últimas semanas. Mais cedo, em agosto, a vantagem de Hillary em relação a Trump variava entre 3 e 9 pontos percentuais na pesquisa.

A pesquisa também mostrou que cerca de 22 por cento dos possíveis eleitores não escolheriam nenhum candidato. A falta de apoio é alta, comparada ao modo como as pessoas reagiram à pesquisa durante a campanha presidencial de 2012, entre o presidente democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney.

A pesquisa Reuters/Ipsos foi conduzida online em todos os 50 Estados dos EUA. As pesquisas sobre a eleição presidencial incluíram 1.115 pessoas e têm uma margem de confiança de 3 pontos percentuais.

Nova polêmica dos e-mails

A divulgação de e-mails de uma assessora da candidata do partido democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, mostrou uma proximidade polêmica entre o departamento de Estado e a Fundação Clinton, de Bill Clinton.

As mensagens, do tempo em que Hillary era a chefe da diplomacia americana, sugerem que pode ter havido favorecimento a doadores da organização.

Os pedidos não foram endereçados diretamente ao Departamento de Estado, e sim a uma das assessoras mais próximas de Hillary Clinton, Huma Abedin, no período em que ela era, ao mesmo tempo, integrante do gabinete e funcionária da Fundação Clinton, que recolhe doações no mundo todo para programas sociais.

A revelação foi feita por um grupo conservador chamado Judicial Watch, que divulgou mais de 700 páginas de e-mails de Huma.

Entre os casos divulgados estão o pedido de visto para um jogador britânico com antecedentes criminais, a tentativa de agendar uma reunião entre Hillary e o príncipe do Bahrein e até um pedido do vocalista do U2, Bono. Ele queria ajuda para viabilizar a transmissão de shows ao vivo da banda irlandesa para a estação espacial internacional.

Os Republicanos vêm acusando Hillary Clinton de ter favorecido, como secretária de Estado, pessoas ou grupos que doaram ou eram ligados à fundação.

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