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Preso suspeito de matar imigrante de férias em Governador Valadares

Marcio foi assassinado com um golpe de machadinha

DA REDAÇÃO – Na segunda-feira (19), o corpo de Márcio Monteiro Marinho, de 48 anos, morador em Marlborough (MA), foi encontrado nas imediações da chácara Cherokee, próxima a BR-116, no município de Governador Valadares (MG). Ele morava nos Estados Unidos há aproximadamente 25 anos e passava as férias no Brasil, quando foi assassinado. A vítima desapareceu no domingo (18) e não foi mais vista, segundo o jornal Brazilian Times.

Em menos de dois dias, agentes da Polícia Civil e Militar localizaram e prenderam R., de 22 anos, que circulava com o Cross Fox, de cor vermelha, placa OWK-5496, de propriedade da vítima. O veículo havia sido visto circulando no bairro Turmalina no domingo (18), detalhou o capitão da PM, Thiago Emanuel de Souza. As informações são do jornal Diário do Rio Doce.

Os detetives conseguiram descobrir a identidade do jovem e, na manhã de terça-feira (20), foram à sua residência e o interrogaram. Inicialmente, R. havia negado os fatos e alegou que recebeu o veículo na noite de domingo de dois indivíduos desconhecidos e que eles voltariam para pega-lo, disse o Capitão Thiago ao Diário.

Após realizar uma busca na casa do suspeito, os detetives encontraram um carregador de pistola 380, 6 cartuchos de calibre 0.38 mm, além da mochila de Márcio com um notebook, celular, documentos pessoais e cartões de crédito, acrescentou o militar. No local, R. estava com a chave do veículo, que foi posteriormente localizado e apreendido. O suspeito pode ser acusado de latrocínio, morte seguida de roubo, uma vez que os objetos pessoais da vítima foram roubados.

Na delegacia, durante o interrogatório, o suspeito detalhou que conheceu Márcio através da rede social Facebook e que o crime ocorreu devido a um desentendimento entre ambos. A vítima foi golpeada na cabeça com uma pequena picareta, conhecida popularmente por “chibanca”, e depois recebeu várias facadas no pescoço. Demonstrando frieza, o jovem detalhou que com um pano molhado de sangue ainda tentou escrever a palavra “otário” na parede, mas que não conseguiu, segundo o delegado de Homicídios, Gean Vitor Fanti, publicou o Diário.

As autoridades suspeitam da possibilidade da participação de outras pessoas no crime, portanto, deram seguimento às investigações.

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