Neste domingo (21), o governador da Flórida, Ron DeSantis, anunciou sua retirada da campanha pela presidência dos Estados Unidos. A decisão veio após sua derrota nas primárias republicanas do estado de Iowa, ocorrida na segunda-feira (15). Mesmo conquistando a segunda colocação, DeSantis ficou 30 pontos percentuais atrás do ex-presidente Donald Trump.
Após uma reeleição tranquila ao governo da Flórida em 2022, DeSantis era considerado por muitos como o candidato mais forte dentro do Partido Republicano para desafiar Trump nas primárias. No entanto, a derrota em Iowa levou o governador a repensar sua estratégia. “Está claro para mim que a maioria dos eleitores das primárias republicanas querem dar a Donald Trump outra chance. Eles viram sua presidência ser frustrada por resistência implacável e eles vêem os democratas usando guerra jurídica até hoje para atacá-lo. Tive desentendimentos com Donald Trump, como sobre a pandemia de coronavírus e o destaque dado por ele a Anthony Fauci, mas Trump é superior ao atual titular, Joe Biden”, declarou em vídeo publicado em suas redes sociais.
Em entrevista à Fox News, Trump disse estar “muito honrado” com o apoio de DeSantis. “Estou ansioso por trabalhar junto a ele para derrotar Joe Biden, que é o pior e mais corrupto presidente da história do nosso país.”
No vídeo de desistência, DeSantis também mencionou outra concorrente nas primárias republicanas, a ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley. Ele comprometeu-se a apoiar o candidato republicano, afirmando que não pode voltar para a “velha guarda republicana do passado” representada por Haley. Com a desistência de DeSantis, Nikki Haley se torna a principal concorrente de Trump dentro do Partido Republicano.
“Success is not final, failure is not fatal: it is the courage to continue that counts.”
— Ron DeSantis (@RonDeSantis) January 21, 2024
– Winston Churchill pic.twitter.com/ECoR8YeiMm