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‘Senhor das Armas’ se declara culpado por tráfico internacional de armas

Frederick Barbieri, considerado o maior traficante de armas para o Brasil, está preso em Miami desde fevereiro e teve audiência na terça-feira (15)

Brasilero naturalizado americano, Barbieri seria o maior traficante de armas para o Brasil, segundo a polícia
Brasilero naturalizado americano, Barbieri seria o maior traficante de armas para o Brasil, segundo a polícia

O brasileiro Frederick Barbieri, de 46 anos, considerado o maior traficante de armas dos EUA para o Brasil, se declarou culpado e admitiu que enviava armas para o Brasil. Ele está preso em Miami desde fevereiro e participou de audiência nesta terça-feira (15) na Flórida.

A Justiça marcou para o dia 19 de julho para definir a sentença de Barbieiri, cuja pena pode chegar a até 25 anos de prisão. Fontes da promotoria da Flórida dizem que a confissão faz parte da decisão de Barbieri em colaborar com a justiça em troca de uma redução da pena.

A Justiça americana divulgou um comunicado informando que Barbieri confessou “exportar ilegalmente armas de fogo, acessórios e munição do sul da Flórida para o Rio de Janeiro.

Barbieri, considerado o “Senhor das Armas”, foi responsável pelo envio de 60 fuzis para o Brasil em junho do ano passado. A polícia apreendeu as armas que estavam dentro de aquecedores de piscina em contêineres vindos de Miami.

As autoridades americanas descobriram que entre maio de 2013 e fevereiro desse ano, Barbieri se juntou a outros criminosos para obter armas de fogo com números de série adulterados e enviou essas armas por transportadoras internacionais, sem informar o que havia dentro.

O comunicado diz ainda que nem Barbieri, nem os comparsas, tinham licença ou outro documento do departamento de estado dos Estados Unidos para exportar qualquer tipo de armamento.

O traficante é investigado desde 2009 no Brasil, no entanto, fugiu para os Estados Unidos, onde conseguiu a cidadania americana.

Desde 2015, a Justiça brasileira decretou a prisão de Barbieri por tráfico internacional de armas, mas só em junho do ano passado ele entrou para lista de procurados da Interpol. (Com informações do G1).

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