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Tom conciliatório marca primeira reunião entre Biden e presidente chinês Xi Jinping

Reunião entre os líderes antecede o evento da cúpula do G20, com o presidente americano afirmando “não há motivos para uma nova guerra fria”

Líderes americanos e chinês falam sobre desafios que afetam a comunidade internacional. Foto: Reprodução FoxNews

Dois líderes rivais no atual cenário geopolítico mundial, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, se encontraram nesta segunda-feira (14), em Bali, na Indonésia, onde acontece a cúpula do G20. Segundo a Casa Branca, o tom da reunião que durou cerca de três horas foi conciliatório e terminou com o presidente americano declarando que “não há motivos para uma nova guerra fria”.

Essa foi a primeira conversa presencial dos chefes de Estado desde que Biden assumiu a presidência dos EUA, em janeiro de 2021. Em comunicado, a Casa Branca disse que a reunião tratou de “desafios transnacionais que afetam a comunidade internacional”, incluindo a tensão em Taiwan, a guerra da Ucrânia e as investidas nucleares da Coreia do Norte, questões onde ambos se colocam em lados opostos. 

Xi Jinping afirmou que eles “precisam trabalhar com todas as nações para trazer mais esperança à paz mundial, maior confiança na estabilidade global e um impulso mais forte ao desenvolvimento comum”. Já Biden buscou estabelecer um compromisso com a agenda climática, em discussão no COP27. O presidente afirmou que o “mundo espera que a China e os EUA desempenhem papéis importantes na abordagem dos desafios globais, desde as mudanças climáticas até a insegurança alimentar”.

Sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, os líderes reiteraram o acordo de que uma guerra nuclear não deve ser travada, mas Joe Biden frisou que vai continuar a apoiar a Ucrânia a nível militar.

A cúpula do G20 acontece nesta terça-feira (15), em Bali, e discute alguns dos principais temas internacionais em grupo considerado o diretório do planeta. Este ano, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não irá ao encontro, assim como o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Em gesto inédito entre os presidentes brasileiros, o atual mandatário enviou o chanceler Carlos França para representá-lo no evento.

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