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Turista de NY é presa após cuspir em mulher no Walgreens em Fort Lauderdale

Ataque foi motivado pela recusa do uso de máscara. Em vídeo, a turista de 70 anos também aparece proferindo várias injúrias raciais contra a imigrante de origem muçulmana

Lubyca Bozanich (foto: reprodução Middle East Eye)
Lubyca Bozanich (foto: reprodução Middle East Eye)

Lubyca Bozanich, uma turista de New York, de 70 anos de idade, viralizou nas redes sociais ao ser filmada ameaçando cuspir em uma cliente do Walgreens em Fort Lauderdale, FL, e proferindo injúrias raciais contra a mulher de origem muçulmana.

Em uma postagem no Facebook, a vítima, Nahla Ebaid disse que Bozanich a atacou verbalmente após se recusar a usar máscara. O caso teria acontecido no dia 31 de março na unidade Walgreens da Southeast 17th St, mas as imagens foram publicadas nesta sexta-feira (9).

No vídeo, a americana aparece dizendo “você quer que eu cuspa em você de novo sua p**@ feia? Puxe sua saia para cima, porque você usa roupas como essa?”, falou, referindo ao hijab, vestimenta típica das muçulmanas. “Você é feia, por isso as pessoas odeiam você”, continuou.

Em certo momento, a agressora chama a polícia e diz aos agentes: “eles estão me ameaçando aqui no nosso país”.

Ao chegar na farmácia, o oficial fez contato com o marido de Ebaid, Tamir Elhadad, que contou o que havia acontecido. Ele disse que um funcionário pediu à suspeita, Lubyca Bozanich, para colocar uma máscara e as coisas começaram a girar a partir daí.

Apesar de não mostrar no vídeo, testemunhas disseram que a mulher cuspiu “intencionalmente” no braço de Elhadad e foi presa por agressão.

Em nota, a Walgreens disse que “ os clientes são obrigados a usar coberturas faciais antes de entrar na loja, exceto em caso de problemas ou quando o indivíduo tiver menos de 2 anos de idade”, conforme a política de máscara do site. “Temos sinalização nas portas e fazemos anúncios no sistema de som da loja para lembrar os clientes de que as coberturas faciais são necessárias.”

Entretanto, a Walgreens prossegue dizendo que os funcionários podem “lembrar gentilmente” os clientes sem máscara sobre o requisito, “mas, por preocupação e  segurança, não os impedem de comprar”.

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