Estados Unidos seguem dominando o top dez da lista com oito universidades
DA REDAÇÃO (com BBC) – A Universidade de São Paulo (USP) avançou 30 posições no ranking das 100 universidades com melhor reputação acadêmica no mundo feito pela revista britânica Times Higher Education (THE). Única sul-americana a aparecer na seleção, a instituição ficou no grupo que vai da 51ª à 60ª colocação na listagem de 2015, divulgada nesta quarta-feira (11). Isso porque, após a 50ª posição, a publicação reúne as universidades em grupos de dez. Em 2014, a USP havia ficado entre 81ª e 90ª e, em 2013, 61ª e 70ª. A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, manteve o primeiro lugar.
O ranking da THE é feito a partir de uma pesquisa de opinião global com especialistas acadêmicos. Como em anos anteriores, os Estados Unidos seguem dominando o top dez, com oito universidades neste grupo. O país também possui o maior número de instituições mencionadas em todo o levantamento (43), seguido por Reino Unido (12) e Alemanha (6). Ao todo, 21 países foram representados, sendo que o México foi citado pela primeira vez com a Universidade Nacional Autónoma de México na faixa que vai da 71ª à 80ª posição.
A Universidade de Cambridge passou da quarta para a segunda posição e a Universidade de Oxford, da quinta para a terceira, no comparativo entre 2014 e 2015. O avanço das duas instituições britânicas fez com que as americanas Massachusetts Institute of Technology (MIT) e Universidade de Stanford passassem da segunda para a quarta colocação e da terceira para a quarta, respectivamente. Já a Universidade de Columbia entrou para o top dez pela primeira vez. No ano passado, tinha ficado com 12ª posição.
O editor do ranking da THE, Phil Baty, contou que o percentual de respostas da América do Sul na pesquisa passou de 4% no levantamento anterior para 6% na edição atual, o que pode explicar parcialmente a melhora no desempenho da USP.
“No entanto, o Brasil também ganhou mais atenção global recentemente, além do Ciência sem Fronteiras, que certamente ajudou várias instituições a desenvolverem laços com o Brasil e melhorarem sua compreensão sobre os pontos fortes do país no ensino superior”, acrescentou.
