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Varíola dos Macacos: New York decreta estado de emergência

Um a cada quatro diagnósticos positivos da doença nos EUA está no estado de NY; primeira morte fora da África foi registrada no Brasil na quinta-feira (28)

Organização Mundial de Saúde classificou o surto de varíola dos macacos como emergência global de saúde (foto: Pixabay)

O aumento no número de pessoas diagnosticadas com varíola dos macacos em New York fez com que as autoridades declarassem emergência de saúde pública no estado na sexta-feira (29). O decreto emitido pela governadora Kathy Hochul vai vigorar até 28 de agosto e permitirá medidas adicionais para fortalecer a campanha de vacinação e protegr indivíduos dos grupos de risco. Dados compilados dos Centers for Disease Contol (CDC) mostram 1.345 moradores de NY haviam sido confirmados com a doença, o que representa um a cada quatro testes positivos da doença no país. A Califórnia é o segundo com maior número de casos: 799 relatados até a última sexta (29).

“Estou declarando uma emergência estadual de desastre para fortalecer nossos esforços contínuos para enfrentar o surto de varíola dos macacos”, escreveu Hochul no Twitter.

Recentemente, a administração Biden ordenou a compra de 2,5 milhões de doses do imunizante Jynneos, produzido pela empresa de biotecnologia Bavarian Nordic A/S, para ajudar os governos estaduais a frearem o avanço da doença. A vacina  aprovado pela Food and Drug Administration deve ser tomada em  duas vezes com  intervalo de 28 dias entre elas. 

A trasmissão entre as pessoas ocorre por meio do contato direto com as feridas na pele do enfermo, secreções corporais, ou ao tocar em roupas, lençóis ou toalhas que encostaram na erupção cutânea infecciosa causada pelo vírus. O ciclo da doença  dura entre duas a quatro semans. Casos graves podem ocorrer, mas a varíola dos macacos é bem menos letal que a varíola humana, erradicada em 1980.

Brasil registra primeira morte 

O primeiro paciente fora da África que morreu por consequência da varíola do macaco foi um homem de 41 anos morador de Belo Horizonte. O Ministério da Saúde do Brasil confirmou o óbito na quinta-feira (28), e informou que ele tinha graves problemas de imunidade.

Momentos depois a morte ser confirmada em Minas Gerais, outro doente morreu na Espanha. Antes dos desfechos no Brasil e na Espanha, três mortes já tinham sido verificadas na Nigéria e outras duas na República da África Central.

Veja a lista da OMS com os países com mais casos:

  • • Espanha – 3125
  • • Estados Unidos – 2316 
  • • Alemanha – 2268
  • • Reino Unido – 2137
  • • França – 1453
  • • Países Baixos – 712
  • • Canadá – 615
  • • Brasil – 592
  • • Portugal – 588
  • • Itália – 374
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