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Vigilância em voos com destino aos EUA fica mais rigorosa

Dispositivos eletrônicos pessoais como tablets e computadores portáteis serão submetidos a uma revisão mais rigorosa para detectar possíveis rastros de explosivos

Rigor para viagens aos EUA está cada vez maiorRigor para viagens aos EUA está cada vez maior
Rigor para viagens aos EUA está cada vez maior

O Departamento de Homeland Security anunciou, na semana passada, novas medidas de segurança em aeroportos de todo o mundo em viagens com destino aos Estados Unidos. O secretário do DHS, John F. Kelly, argumentou que uma triagem mais rigorosa nos aeroportos em todo o mundo pode melhorar a segurança sem a necessidade de expandir a proibição atual de laptop em cabines, que atualmente se aplica a 10 aeroportos estrangeiros em oito países, incluindo Egito, Arábia Saudita, Kuwait, Qatar e Turquia.

Essa nova política afeta 280 aeroportos em 105 países, a partir dos quais partem diariamente cerca de 2.100 voos aos EUA. No Brasil, os aeroportos afetados serão os de São Paulo (Guarulhos), Rio de Janeiro (Galeão), Brasília, Campinas, Belo Horizonte, Manaus, Recife, Salvador, Curitiba e Porto Alegre.

Cerca de 325 mil passageiros devem passar pelas novas medidas todos os dias.

Serão feitas operações de segurança “visíveis e invisíveis” para os passageiros em aeroportos com voos diretos para os EUA. Os agentes de segurança aplicarão mais controles de segurança para verificar a identidade e a bagagem dos passageiros antes do embarque, segundo as novas regras apresentadas.

Dispositivos eletrônicos pessoais como tablets e computadores portáteis serão submetidos a uma revisão mais rigorosa para detectar possíveis rastros de explosivos.

Também haverá um reforço na tecnologia para detectar ameaças, assim como um uso maior de cães farejadores. Os aviões que viajam aos EUA também serão submetidos a uma maior vigilância nos aeroportos de origem.

O DHS ainda prevê aumentar o número de “pontos de inspeção prévia” como os que atualmente têm em cinco países: Irlanda, Bahamas, Bermudas, Emirados Árabes e Canadá.

São seções especiais nos aeroportos nas quais os agentes de alfândega e proteção fronteiriça realizam as mesmas inspeções de migração, alfândega e agricultura que os aeroportos dos Estados Unidos, mas antes dos passageiros embarcarem.

Apesar de não terem sido revelados mais detalhes das medidas, espera-se que elas resultem em um tempo maior para embarcar no avião. (Com informações do G1).

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