O FBI confirmou ter recuperado o rifle de ferrolho de alta potência usado no assassinato do cofundador da Turning Point USA, Charlie Kirk, de 31 anos. As investigações analisam impressões de calçado, palma da mão e antebraço para identificar o atirador, que continua foragido. O suspeito, descrito como alguém de “idade universitária”, foi flagrado em imagens de segurança de alta qualidade, mas as autoridades decidiram não divulgar o vídeo por enquanto. O comissário Beau Mason destacou que as investigações contam com mais de 130 pistas enviadas pela população.
O ativista conservador foi morto a tiros na tarde de quarta-feira (10), durante um debate ao ar livre no campus da Utah Valley University (UVU), em Orem. O evento reunia cerca de 3 mil pessoas quando o disparo, vindo do telhado de um prédio próximo, interrompeu sua fala. Kirk chegou a ser levado a um hospital, mas não resistiu.
De acordo com o Departamento de Segurança Pública de Utah, o suspeito chegou ao campus às 11h52 a.m, subiu até o telhado do prédio vizinho ao evento e, de lá, disparou contra a vítima. Em seguida, teria fugido para um bairro próximo.
O presidente Donald Trump gravou um vídeo no Salão Oval lamentando o assassinato e afirmou que Kirk se tornou “um mártir da verdade e da liberdade”, descrevendo sua morte como “um momento sombrio para a América”. Ele também relacionou o ataque a outros episódios recentes de violência política, como o tiroteio contra ele próprio em Butler, Pensilvânia, em julho. O republicano prometeu intensificar as medidas de combate à violência política.
“Os americanos e a mídia precisam enfrentar o fato de que a violência e o assassinato são a consequência trágica de demonizar aqueles com quem você discorda. Meu governo encontrará todos e cada um daqueles que contribuíram para essa atrocidade e outras violências políticas”, declarou.