Até setembro de 2025, o real se destacou no cenário internacional: subiu 16,43% em relação ao dólar, ficando atrás somente do rublo russo (33,3%) e da coroa sueca (17,2%), segundo a consultoria Elos Ayta.
O resultado é um contraste significativo em relação a 2024, quando a moeda figurava entre as mais desvalorizadas. Fatores como o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, com a Selic brasileira em patamares elevados, atraíram fluxos de capital estrangeiro, impulsionando a demanda pelo real. Além disso, a política fiscal brasileira, com déficit primário dentro da meta, contribuiu para a confiança dos investidores.
Apesar da valorização expressiva, o real ainda enfrenta desafios e depende de políticas econômicas estáveis e da confiança do mercado. O acompanhamento contínuo desses fatores vai ser crucial para sustentar o desempenho positivo da moeda brasileira nos próximos meses.