O presidente Donald Trump discursou na segunda-feira (13), no parlamento israelense, sobre o acordo de paz na Faixa de Gaza costurado pelo seu governo. No discurso, o presidente considerou o acordo “histórico”. No domingo (12), o Hamas libertou os últimos 20 reféns que mantinha em cativeiro em Gaza. Em contrapartida, Israel começou a libertação dos cerca de 2 mil palestinos ainda presos.
“Israel ganhou tudo que podia pela força das armas”, disse Trump no discurso. “Agora é tempo de traduzir essas vitórias contra os terroristas no campo de batalha para a recompensa final de paz e prosperidade para todo o Oriente Médio”. Trump citou vários membros do governo que foram efetivos para o acordo, como o enviado especial para a negociação, Steve Witkoff, o genro Jared Kushner e a filha Ivanka, e em especial o secretário de Estado, Marco Rubio, afirmando que ele será lembrado como o maior secretário de Estado da história americana.
O acordo foi costurado duas semanas atrás, quando Trump recebeu o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na Casa Branca e acertou as condições de paz para a guerra, que já durava mais de dois anos e que começou quando terroristas do grupo Hamas invadiram o território israelense na fronteira com Gaza, matando e sequestrando pessoas inocentes. Como retaliação, Israel invadiu Gaza em busca dos reféns e dos terroristas que perpetraram a invasão.
Parentes dos reféns comemoraram a libertação em Israel. Em Gaza, palestinos começaram a voltar para as áreas atingidas pela guerra e reconstruir a vida. Mais de 70 mil pessoas morreram na guerra em Gaza, sendo 68,172 palestinos e 1,983 israelenses.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu agradeceu ao presidente Trump pelo esforço ao promover o plano de paz em Gaza. “… isso abre uma porta para uma expansão histórica da paz em nossa região e além”, disse. “O senhor está comprometido com esta paz, e juntos, senhor presidente, alcançaremos essa paz. Já a conseguimos antes, nos Acordos de Abraão [entre Israel e países árabes], e o faremos novamente” – afirmou Netanyahu.