Histórico

Advogado e investigador dizem ter solucionado caso Reyka

Policial foi assassinado há 14 meses, no Walgreens de Pompano Beach

Um dos crimes de maior repercussão no sul da Flórida e que ainda permanece sob investigação da polícia após 14 meses está prestes a ser solucionado. Pelo menos é isso que garantem um investigador particular e um advogado de Broward, que afirmam ter identificado quem matou o sargento Christopher Reyka, no estacionamento do Walgreens de Pompano Beach no dia 10 de agosto de 2007. A dupla entrou na Justiça com o pedido de prisão do(s) assassino(s) do policial na Corte.

Ninguém divulgou o nome do(s) suposto(s) criminoso(s), mas a delegacia de Broward está a par do que o advogado Joseph Pappacoda e o detetive particular Daniel Riemer descobriram. Perguntado sobre o assunto, o porta-voz da corporação, Jim Leljedal, disse que este é o crime que os policiais e a população do condado fazem questão de ver resolvido, com seus autores sendo colocados atrás das grades. “Quem cometeu aquela atrocidade será punido, mas antes pecisamos solucionar o caso”, disse o policial, para quem Pappacoda e Riemer querem apenas chamar a atenção e, com isso, prejudicar as chances de vitória do sheriff Al Lamberti nas próximas eleições para o cargo.
O sheriff, por sinal, era o mais indignado em relação à atitude do advogado e do investigador. “Isso é um insulto, pois dá a entender que não estamos conduzindo bem as investigações”, afirmou Lamberti, cuja equipe já recebeu mais de três mil pistas sobre o caso, mas nenhuma levava aos assassinos. Ele também alertou para o fato de que a polícia não quer determinar a detenção de suspeitos sem ter condições de sustentar a acusação.

O ato processual adotado pela dupla não é comum: eles impetraram uma ação pedindo um mandado de prisão junto à Juíza Ilona Holmes, da Corte de Broward, segundo eles com evidências de que esta(s) pessoa(a) realmente é(são) o(s) asassino(s) de Reyka. A decisão da magistrada deve sair nos próximos dias. Pappacoda rebateu as críticas de que estaria querendo tumultuar a eleição para sheriff de Broward. “Estou fazendo o que deve ser feito”, argumentou o advogado. Ele, no entanto, não quis comentar sobre a recompensa de 267 mil dólares que a delegacia do condado colocou à disposição para quem apresentar informações úteis para a captura dos criminosos.

Reyka, pai de quatro filhos, morreu aos 51 anos com vários tiros no momento em que ia interpelar o motorista de um carro branco, estacionado de forma suspeita no Walgreens da Powerline Road, em Pompano Beach. No local do assassinato existe hoje um memorial em lembrança ao policial, que também foi homenageado emprestando seu nome à uma rua da cidade – a SW 3rd Street. Na corporação todos acreditam que o crime será desvendado. E para tanto, os policiais costumam realizar atos junto às comunidades para obter pistas, mesmo de uma maneira informal, sem a necessidade de que o informante precise se dirigir à delegacia.

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