Estados Unidos

American Airlines segue os passos da United e proíbe animais exóticos em voos

Passageiros com atestados de ‘suporte emocional’ de animais como cobras, porco-espinho, insetos e até mesmo cabras não poderão mais embarcar

Companhia aérea não permitiu o embarque do pavão
Companhia aérea não permitiu o embarque do pavão

Pode parecer bizarro se você não conhece as leis americanas, mas nos Estados Unidos animais considerados ‘suporte emocional’ de seus donos têm acesso livre a supermercados, lojas, shopping centers, teatros e até mesmo em voos. Não é necessário que o dono do animal tenha algum problema físico, como ser cego por exemplo, para ter um cachorro considerado ‘service dog’. Basta um médico atestar que ele seja dependente emocional do bicho.

Diante de problemas recentes em aeroportos – como uma mulher que tentou embarcar um pavão no Aeroporto de Miami – as companhias aéreas United e American Airlines decidiram proibir o embarque de animais exóticos e outros mamíferos que não sejam gatos ou cachorros.

As novas regras entram em vigor no dia 1º de julho e proíbem o embarque de anfíbios, cabras, insetos, cobras, e animais com chifres sob o argumento de serem ‘service animals’. As companhias aéreas alegam que o objetivo é que pessoas com desabilidades visuais, auditivas e motoras e que tenham necessidade comprovada por laudo médico de carregar os animais, tenham espaço nas aeronaves.

Em janeiro, a United Airlines recusou o embarque de uma passageira que queria levar seu pavão de estimação no avião, alegando que a ave é ‘seu suporte emocional’. A companhia aérea justificou dizendo que o animal é grande e pesado e outras questões de segurança.

A fotógrafa e artista de New York York, identificada como Ventiko, disse que comprou um bilhete para que seu pavão pudesse acompanhá-la no trecho entre New Jersey e Los Angeles.

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