Gabriela Egito Música

Banda Sepultura faz turnê pela Califórnia

Grupo mineiro de heavy metal se apresenta em San Diego, Los Angeles, San Francisco e Sacramento

Sepultura divulga o novo álbum “Quadra”, lançado mundialmente no mês passado (Foto: Marcos Hermes/Divulgação)
Sepultura divulga o novo álbum “Quadra”, lançado mundialmente no mês passado (Foto: Marcos Hermes/Divulgação)

ATUALIZAÇÃO: Nesta sexta-feira (13), o Sepultura anunciou em sua página no Facebook o adiamento de toda a turnê pelos EUA e Canadá para o mês de outubro, devido aos desdobramentos da crise do coronavírus. As novas datas serão divulgadas em breve no site da banda.

Com mais de três décadas de existência, se não for o grupo de heavy metal brasileiro mais antigo ainda em atividade, o Sepultura é com certeza o mais famoso ‒ aliás, conhecido mundialmente, tendo alcançado a marca de mais de 50 milhões de discos vendidos e com um público cativo que ultrapassa os 4 milhões de seguidores nas redes sociais.

Esse quarteto da pesada ‒ formado por Andreas Kisser (guitarra), Derrick Green (vocal), Paulo Jr. (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) ‒ acaba de lançar o álbum “Quadra”, pela gravadora BMG, no Brasil. Para divulgar o novo trabalho gravado na Suécia, o Sepultura viaja em turnê mundial, com 30 shows agendados nos EUA e Canadá, sempre com as bandas Sacred Reich, Crowbar, e Art of Shock abrindo a programação por onde passam.

A temporada começa na próxima quarta-feira (18) no House of Blues San Diego. Na noite seguinte (19), o Sepultura toca no Mayan Theater, em Los Angeles. Na sexta (20), o Sepultura sobe ao palco do The UC Theatre Taube Family Music Hall, em Berkeley, na Grande San Francisco. O grupo encerra as apresentações na Califórnia no sábado (21), no Ace of Spades, em Sacramento. E, no dia 22 de abril, eles retornam para um evento único no Ventura Theater, a 100 km de Los Angeles. Todos os shows têm ingressos a partir de $25. A agenda completa está em sepultura.com.br.

O álbum “Quadra” segue uma proposta musical inovadora na mesma linha do disco anterior: “O lado A é mais tradicional, thrash metal, que representa o discurso do Sepultura, mas com elementos novos; o B é mais percussivo, com ritmos brasileiros; o C vai um pouco mais além com o violão, mais instrumental como característica geral; e o D é aquela coisa mais ‘groovada’, lenta, com melodia”, conta Andreas Kisser, guitarrista da banda.

Uma novidade é a participação de músicos convidados nos vocais, como Emmily Barreto, do Far From Alaska. “O vocal feminino casou muito bem com a voz do Derrick”, diz Andreas.

A faixa “Isolation”, com letra do vocalista americano Derrick Green, abre o disco. Apresentado pela primeira vez no Rock in Rio 2019, o single fala sobre o sistema prisional dos EUA. “A prática desumana do confinamento solitário abala a estabilidade mental dos prisioneiros. Eles não são reabilitados, mas sim transformados para pior. Quando eles retornam à sociedade, todos pagamos o preço por isso”, diz Derrick, que está há 23 anos à frente dos vocais da banda.

O conceito do disco parte da ideia de que “todos nós viemos de diferentes quadras ‒ ou países”, conta Andreas. A imagem da capa é uma moeda, ressaltando a importância atribuída ao dinheiro. Nela, há um crânio que representa o conjunto de regras e leis, e o mapa do mundo, delimitando as fronteiras de todas as nações. “Somos escravizados pelo dinheiro e medimos as pessoas e os bens materiais pelos conceitos de pobreza e riqueza. Independentemente da sua quadra, você precisa de dinheiro para sobreviver. Esta é a regra principal para jogar este jogo chamado vida”, explica o músico.

Carateca paraense enfrenta americano no MMA

Bruno “The Tiger” Souza (Foto: Divulgação)
Bruno “The Tiger” Souza (Foto: Divulgação)

Na próxima sexta-feira (20), o paraense Bruno “The Tiger” Assis de Souza Filho sobe no octógono da LFA (Legacy Fighting Alliance) pela oitava vez. Ele enfrenta o americano David “Bad News” Nuzzo em Phoenix, no Arizona, na 84ª edição do evento mundial de MMA. A luta será transmitida ao vivo pelo UFC Fight Pass, nos EUA, e pelo canal Combate, no Brasil. 

Este é mais um desafio na jornada de Bruno, 24 anos, rumo à realização de seu sonho de chegar ao maior evento de lutas do mundo, o UFC. Ele se mudou no ano passado para Los Angeles, onde treina e dá aulas na Machida Academy.

Apesar de jovem, o atleta conta com um currículo invejável, construído desde a infância em Belém, no Pará. Ele é faixa preta de karatê desde os 12 anos e conquistou diversos títulos, como o pentacampeonato brasileiro, campeonato Sul-Americano, e três medalhas de ouro no Mundial Unificado.

Bruno chega à nova luta invicto em seis combates seguidos de MMA, na categoria peso pena (66 kg). Sua única derrota foi na estreia na competição. Seu adversário tem 30 anos e vem de somente duas vitórias seguidas, embora tenha um cartel de 11 lutas, dentre as quais, duas derrotas.

O brasileiro treina karatê com Chinzo Machida, jiu-jitsu com Yan Coelho (também treinador de Deiveson Figueiredo, do UFC), e luta livre com Chad George. Acompanhe o atleta pelo Instagram @brunosouzamma.

SeaWorld San Diego ganha atração inspirada em pinguins

Montanha-russa Emperor na SeaWorld San Diego (Foto: Divulgação)
Montanha-russa Emperor na SeaWorld San Diego (Foto: Divulgação)

Tem atração nova no SeaWorld San Diego. Recém-inaugurada, a Emperor é a montanha-russa de queda vertical mais alta, rápida e longa de seu estilo, além de ser a única com carrinhos sem piso, na costa oeste dos Estados Unidos. Os visitantes subirão a uma altura de 46 metros, de onde serão suspensos a um ângulo de 45 graus, antes de uma queda livre de 43 metros de altura a uma velocidade de quase 100 km/hora.

Localizado próximo à atração Jorney to Atlantis, o brinquedo homenageia a maior espécie de pinguins do mundo, a imperador, refletindo suas incríveis habilidades de mergulho ‒ que aliás podem ser conferidas no parque, único no ocidente a ter uma colônia de pinguins-imperadores.

A atração reforça uma nova parceria de preservação entre o SeaWorld e a Penguins International. Parte dos recursos arrecadados pela venda de produtos temáticos de pinguins no parque será doada à organização, apoiando assim, o seu trabalho de conservação, educação e pesquisa sobre esses animais.

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