Está marcada para o dia 8 de novembro, no Galpão da Cidadania, região portuária do Rio de Janeiro, a audiência pública que vai discutir o modelo de concessão a ser adotado no Complexo do Maracanã. Segundo o secretário da Casa Civil, Regis Fitchner, dez dias após a audiência pública será lançado o edital de licitação, que prevê a concessão da área por um período de 35 anos.
A IMX, braço de esportes e entretenimento do Grupo EBX, informou que vai aguardar o processo de consulta pública para avaliar sua entrada no processo licitatório. Até então, a empresa era a única interessada no processo. Mas especula-se que a BWA, especializada em gestão de estádios e venda de ingressos vá participar da disputa.
Quem ficar com o Maracanã terá que desembolsar R$ 469 milhões para obras que incluem a criação de estacionamentos, uma área para bares, restaurantes e lojas, além da construção e operação do Museu do Futebol. A empresa vencedora vai se responsabilizar também pelo pagamento de outorga anual de R$ 7 milhões ao governo do estado, durante todo o tempo da concessão. O projeto de construção do complexo do Maracanã e os estudos de viabilidade foram todos desenvolvidos pela IMX.