Histórico

Brasil faz bonito nas Paraolimpíadas

Em Pequim, atletas já conquistaram 20 medalhas

Os Jogos Paraolímpicos de Pequim só terminam no dia 17 de setembro, mas os atletas brasileiros que participam da competição já conquistaram mais medalhas do que os competidores que defenderam o país na Olimpíada, em agosto. Até quarta-feira, o Brasil somava 20 pódios paraolímpicos.

Na Olimpíada, o Brasil ganhou 15 medalhas, sendo três de ouro, com César Cielo (natação), Maurren Maggi (salto em distância) e a equipe de vôlei feminina. Na Paraolimpíada, já são oito conquistas: Daniel Dias (três, na natação), André Brasil (duas, na natação), Antônio Tenório (judô), Lucas Prado (atletismo) e Dirceu Pinto (bocha).

Historicamente, os atletas paraolímpicos do Brasil conquistam mais medalhas do que os olímpicos. A diferença, no entanto, tem aumentado nas últimas edições. Em 2004, nos Jogos de Atenas, os olímpicos ganharam 10 medalhas, contra 33 dos paraolímpicos. Neste ano, a diferença pode ficar bem maior e o Brasil deve ficar entre os dez primeiros colocados no quadro geral de medalhas.

O melhor desempenho brasileiro em Paraolimpíada foi em Atenas, quando conquistamos 14 ouros em suas 33 medalhas. Nos Jogos de Pequim, esse número deve ser superado com mais conquistas de Daniel Dias, André Brasil, Lucas Prado e as equipes do futebol de sete e do futebol de cinco. Outro ponto que contribui para os paraolímpicos terem mais sucesso é que o número de medalhas oferecidas na Paraolimpíada é 56% maior do que na Olimpíada (472 ouros contra 302). Os atletas com deficiência física disputam menos modalidades (20 contra 34), mas estão divididos em mais categorias.

Em contrapartida, o número de atletas brasileiros presentes na Paraolimpíada é 32% menor do que na Olimpíada (188 contra 277). O rendimento dos paraolímpicos, até o momento, é de uma medalha para cada 9,5 integrantes. Nos atletas olímpicos, o rendimento em Pequim foi de uma medalha para cada 18,5 integrantes.

Compartilhar Post:

Baixe nosso aplicativo