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Brasileira impedida de voltar para os EUA e presa na fronteira com o México é liberada

Natália Koenig, de 17 anos, foi detida na fronteira ao tentar voltar para casa de parentes nos EUA e estava em um abrigo do ICE em Chicago

Natália Koening com o tio, ao sair do centro de imigrantes ilegais. Segundo a família, ela fará o processo de deportação voluntária (Foto: Arquivo Pessoal)

A adolescente Natália Koenig Neto, de 17 anos, que estava presa em um centro de imigrantes ilegais em Chicago, Illinois, foi liberada na sexta-feira (30), conforme sua família. O tio da menina, Luis Felipe Neto, a buscou no abrigo durante a manhã.

“Conversamos com a Natália, ela está muito bem. E está muito feliz”, conta a mãe da adolescente, Simone Koenig.

Ao G1, a mãe disse que a filha irá para a casa do tio, que fica em Houston, no estado do Texas. “Ela vai ter a deportação voluntária. Não sabemos o tempo que vai levar esse processo”, conta a mãe. Simone contou que falou rapidamente com a filha. “Tem outras adolescentes [no abrigo]. Mas não me disse o número. Falou que tinha uma rotina diária, mas não entrou em detalhes”, comenta.

A deportação voluntária ocorre quando o Itamaraty faz um acordo com o governo do país onde o imigrante está retido. A pessoa assume as despesas da viagem e é liberada a voltar a seu país de origem.

Relembre o caso

Natália Koenig Neto viajou para o Texas com visto de turista no dia 23 de fevereiro e estava na casa de familiares que têm cidadania americana. Eles decidiram passear no México por um dia em agosto e, na volta para casa, Natália foi impedida de entrar nos Estados Unidos.

Ela foi transferida para um abrigo do U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) em Chicago e a família que vive em Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul, estava desesperada para levar a menina de volta para casa.

“Disseram que ela estudou com visto de turista. Só que eles nem sabiam se ela estudou ou não. Só se apertaram a menina lá dentro e ela botou que era estudante. E pronto, ‘foi esse o motivo de você estar aqui’, mas pode ser qualquer motivo”, disse o pai de Natália, Marcelo Neto, quando a filha foi detida.

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