Urbano Santos exalta a união que ele está sentindo dentro da comunidade brasileira
DA REDAÇÃO – Parece que o antigo conceito de que brasileiros não são unidos está sendo enterrado. Cada vez mais, as lideranças comunitárias e empresariais brasileiras vêm demonstrando estar motivadas para o fortalecimento de nossa comunidade, sobretudo na região que compreende o norte do condado de Broward e o sul do condado de Palm Beach.
Pelo menos, este é o sentimento de Urbano Santos, diretor do Centro Comunitário Brasileiro (CCB), juntamente com Alda Oliveira, Nestor Sigismundo, Alfredo Silva e Washington Sena. Apoiado exatamente nesta mudança de visão social e política observada na comunidade, ele vê com bons olhos a viabilidade de se construir uma sede para o Centro Comunitário Brasileiro um local que sirva para reunir todos os brasileiros e um ponto de encontro para a comunidade discutir inciativas de cunho social, político e econômico.
O que se deseja com a construção da sede do CCB é justamente concentrar as ações. Ou seja, em vez de várias igrejas realizar diversas ações sociais, como, por exemplo, distribuição de cestas básicas, pode-se usar a futura sede do CCB como ponto de referência, uma vez que a instituição se pretende ecumênica. “Gostaria de deixar claro que o CCB não tem nenhuma orientação religiosa e estamos abertos a todas as correntes”, enfatizou Urbano, apesar de reconhecer que a ideia da criação do CCB surgiu dentro do grupo de Renovação Carismática da Igreja Católica. “Hoje, porém, contamos com a participação de pastores e embros das igrejas avangélicas, também, afinal, somos todos cristãos”, destacou.
Hoje, o CCB é um patrimônio da comunidade, e que pode tornar-se uma realidade com uma pequena contribuição de cada brasileiro, conforme explica Urbano: “Se cada brasileiro doar por mês $10, poderemos rapidamente comprar o terreno e erguer a sede. Até porque muitos compatriotas podem doar material de construção e sua experiência para construir a sede, pois temos vários profissionais de construção, pintura, instalação de pisos, de tetos etc.”
O objetivo é formar o centro que servirá como um centro de filantropia, educação, política e negócios. O CCB, em sua sede atual, já está vendendo imóveis usados, doados por pessoas, para angariar fundos de ajuda às famílias de brasileiros mais necessitados. Ricardo Rosa é quem está na linha de frente, cuidando desta tarefa. Urbano destaca ainda Ester Salles, que doou seus serviços profissionais de contadora, para o CCB e está aguardando a chegada de Jonathan Rodrigues, formado na Unversidade de Chicago, que coordenará a área política do CCB. Além deles, a entidade conta com o apoio voluntário de Paulo Menezes, que cuida da arrecadação; Ana McCulough, responsável pelos eventos, e de Ana Lúcia, coordenadora do programas de cestas básicas.
Como dá para perceber, muito já vem sendo feito, mas há ainda muito para ser feito. Por isto, o CCB programou uma reunião aberta para o dia 27 de março (terça-feira), a partir das 7h30 da noite no Restaurante Feijão com Arroz, em Pompano Beach, para discutir os rumos e atrair mais voluntários para o projeto. O benefício da união é claro: toda a comunidade sai ganhando.