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É grande a expectativa para visita do Papa Francisco ao Iraque

A agenda do Papa Francisco inclui encontros com a comunidade católica, que tem 590 mil pessoas, cerca de 1,5% da população iraquiana (Foto: Wilson Dias/Wikimedia)
A agenda do Papa Francisco inclui encontros com a comunidade católica, que tem 590 mil pessoas, cerca de 1,5% da população iraquiana (Foto: Wilson Dias/Wikimedia)

É grande a expectativa para a visita do Papa Francisco ao Iraque nesta sexta-feira (5). Esta é a primeira viagem de um líder da Igreja Católica a um país muçulmano de maioria xiita.

A agenda inclui encontros com a comunidade católica, que tem 590 mil pessoas, cerca de 1,5% da população iraquiana, além de cristãos de outras Igrejas e confissões religiosas, líderes políticos e o grande aiatola Ali Sistani, a maior autoridade xiita do país.

Francisco vai passar por Bagdá, Najaf, Ur, a terra natal do patriarca Abraão, figura de referência para os judeus, cristãos e muçulmanos, Erbil, capital do Curdistão iraquiano, Mossul e Qaraqosh.

Segundo a agência Ecclesia, em 2003 havia cerca de 1,4 milhão de cristãos no Iraque, mas estima-se que hoje sejam cerca de 250 mil, uma diminuição de mais de 80% em menos de duas décadas.

Antes do exílio, a maioria dos cristãos estava na província de Nínive, cuja capital é Mossul.

Em mensagem de vídeo aos iraquianos, divulgada hoje (4) na véspera de sua partida, o papa diz que visita o país como “peregrino da paz, depois de anos de guerra e terrorismo”.

Ele manifesta o desejo de orar com irmãos e irmãs de outras tradições religiosas, considerando o povo iraquiano como “uma única família de muçulmanos, judeus e cristãos”. (Com informações da Agência Brasil)

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