Estados Unidos

EUA voltam a receber refugiados depois de quatro meses

Trump suspende medida que paralisou chegada de refugiados ao País. Novo decreto dificulta, porém, a entrada de requerentes de asilo de 11 nacionalidades

Refugiados sírios que chegaram aos EUA em 2016
Refugiados sírios que chegaram aos EUA em 2016

Depois de uma proibição de quatro meses, o presidente Donald Trump, voltou nesta terça-feira (24) a autorizar a entrada de refugiados no país. Num novo decreto, o republicano, porém, dificultou a autorização de requerimentos de asilo de cidadãos de 11 países.

O decreto emitido por Trump estabelece que, durante 90 dias, refugiados destes 11 países – sem citar quais são – só poderão entrar nos EUA em casos excepcionais. Neste período, o governo americano fará uma revisão para determinar a necessidade de medidas de segurança adicionais em relação a cidadãos destas nações.

O novo decreto substituiu parte do polêmico veto migratório emitido por Trump em março, que expirou no início deste mês. A medida foi alvo de uma longa batalha judicial e autorizada parcialmente pela Suprema Corte dos Estados Unidos em junho.

O governo alegou que a paralisação temporária tinha como objetivo dar tempo aos Departamentos de Estado, Segurança Nacional e ao Escritório do Diretor de Inteligência Nacional para que revisassem o processo de entrada de refugiados no país.

Concluída a revisão, Trump decidiu que retomar a entrada de refugiados “é coerente com a segurança e o conforto dos Estados Unidos”, mas instruiu sua equipe a reforçar o processo de revisão das solicitações.

No novo decreto, o governo americano paralisou, no entanto, um programa que permitia a reunião familiar de refugiados que já estão nos Estados Unidos e cujos parentes estão em outros países.

Em comunicado, o Departamento de Estado afirmou que será iniciada uma “revisão adicional em profundidade sobre os refugiados de 11 nacionalidades identificadas previamente como que podiam apresentar um maior risco para os EUA”. O governo não identificará essas 11 nações por considerar que isso pode dificultar as operações de “aplicação da lei”, afirmou a jornalistas uma funcionária que pediu anonimato.

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