Antonio Tozzi Esportes

Galo elimina o Carabobo da Venezuela

Hulk e Paulinho comemoram o gol de abertura do Galo na vitória sobre o Carabobo no Mineirão (Foto: Atlético-MG)
Hulk e Paulinho comemoram o gol de abertura do Galo na vitória sobre o Carabobo no Mineirão (Foto: Atlético-MG)

O Atlético-MG avançou na Copa Libertadores. Cumpriu seu papel de favorito contra um Carabobo, que correu demais, e conseguiu fazer gol e dar sustos no Mineirão. Mas a qualidade ofensiva se sobressaiu para o Galo ir para a terceira fase. 

A partida demonstrou um início de muita produção e efetividade, com Hulk marcando o primeiro gol aos 15 minutos, em lance que começou com Lemos, passou por Edenilson, Paulinho e parou no fundo das redes no pé direito do artilheiro de oito gols neste 2023.

O segundo gol não demorou a sair, com Paulinho aproveitando rebote em chute de Pedrinho. Era o placar perfeito para o Atlético conseguir administrar, mantendo a bola longe do seu gol, e aproveitando  inspiração ofensiva. Mas o que se viu foi o Carabobo crescer na partida.

Os laterais tiveram dificuldade. Saravia fez uma partida pior do que a apresentada contra o América. A zaga foi sendo testada, até que um chute de Pernía, com desvio em Jemerson, diminuiu o placar para 2 a 1 no fim do primeiro tempo. Antes, Everson já havia feito grande defesa, outra vez em finalização de Apaolaza.

O Atlético aplicou um ritmo forte, tentava achar o ataque no menor número de passes possível, não queria perder tempo. Hulk chegou a dizer que Coudet “comeu a alma” dos jogadores no intervalo. No segundo tempo, o Carabobo atacou menos, e teve um jogador expulso – justamente Pernía.

Ainda assim, o Galo demorou a explorar a superioridade numérica. Destaque para Patrick, que, ainda que tenha recebido um princípio de críticas da arquibancada, fez grande partida. Roubou bolas, fez proteção em zonas de perigo, e criou chances na esquerda, correndo demais. Sofreu o pênalti que Vargas desperdiçou. O gol de Edenilson deu números finais ao jogo: 3 a 1 para o Atlético-MG. Agora resta mais uma etapa para se classificar à fase de grupos da Copa Libertadores da América.

Lionel Messi ganha o prêmio The Best pela sétima vez em 2023

A aguardada premiação do The Best em 2023 foi uma reverência a Lionel Messi. O atacante argentino de 35 anos, campeão da Copa do Mundo do Catar no fim do ano passado, coroou os últimos meses com a titulação de melhor jogador do mundo pela Fifa, a sétima vez que recebe um prêmio da entidade.

A Argentina dominou a premiação, pois ainda foi premiada com seu goleiro Emiliano Martínez, com o técnico Lionel Scaloni e com seus torcedores, porque a torcida argentina agitou as arquibancadas nos estádios do Catar no ano passado.

O Brasil não teve muito destaque na premiação. Apenas o volante Casemiro, do Manchester United, entrou na seleção dos melhores jogadores do mundo. Dois fatos chamaram a atenção: o fato de Neymar ter recebido apenas três votos, dados pelo técnico Tite, pelo zagueiro Tiago Silva e pelo próprio Messi; o outro foi a ausência de Vinicius Jr., atualmente o melhor jogador brasileiro em atividade no mundo e responsável pela boa fase do Real Madrid.

Confira todos os vencedores do The Best 2023:

Melhor jogador: Lionel Messi (Argentina/PSG)

Melhor jogadora: Alexia Putellas (Espanha/Barcelona)

Melhor goleira: Mary Earps (Inglaterra/Manchester United)

Melhor goleiro: Emiliano Martínez (Argentina/Aston Villa)

Prêmio Puskás: Marcin Oleksy (Polônia/Warta Poznan)

Melhor treinadora: Sarina Wiegman (Holanda/Seleção da Inglaterra)

Melhor treinador: Lionel Scaloni (Argentina/Seleção da Argentina)

Prêmio Fair Play: Luka Lochoshvili (Geórgia/Cremonese)

Prêmio da torcida: Torcedores da Argentina

Seleção feminina da Fifapro:

Christiane Endler; Lucy Bronze, Maria Leon, Leah Willianson e Wendy Renard; Alexia Putellas, Keira Walsh e Oberdorf; Alex Morgan, Sam Kerr e Beth Mead.

Seleção masculina da Fifapro:

Courtois; Hakimi, João Cancelo e Van Dijk; Casemiro, Luka Modric e De Bruyne; Lionel Messi, Kylian Mbappé, Benzema e Haaland.

Robinho pode cumprir pena no Brasil

Robinho, condenado à pena de nova anos na Itália, pode cumprir a pena em um presídio brasileiro (Foto: Agência Brasil)
Robinho, condenado à pena de nova anos na Itália, pode cumprir a pena em um presídio brasileiro (Foto: Agência Brasil)

O caso Daniel Alves, que está preso em Barcelona sob acusação de ter estuprado uma jovem de 23 anos em uma boate da cidade espanhola, recolocou o foco sobre Robinho. O ex-atacante do Santos, Milan e Seleção Brasileira foi condenado a nove anos de prisão pelo crime de estupro contra uma mulher albanesa numa boate em Milão, em 2013.

Entretanto, antes de cumprir a pena, o jogador recorreu ao seu passaporte brasileiro e embarcou para o Brasil. Como o país não extradita seus cidadãos, ele ficou fora do alcance da Justiça italiana. Atualmente, ele mora em Santos, onde vive bem graças aos rendimentos de imóveis comprados quando ele faturava bem com contratos e patrocínios. Entretanto, ele não pode sair do país porque é procurado pela Interpol. Caso seja capturado, será imediatamente enviado para a Itália. Restou à Justiça da Itália pedir à Justiça do Brasil que o condenado cumpra a pena em solo brasileiro.

Ao receber o pedido a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ela intimou a Procuradoria-Geral da República (PGR) a se manifestar sobre o caso Robinho, o que ocorreu na segunda-feira (27), porque a PGR enviou documento à Justiça no qual concorda com a transferência da pena do ex-jogador ao Brasil.

O subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, considera não haver “quaisquer restrições à transferência da execução da pena imposta aos brasileiros natos no estrangeiro”.

Se a defesa apresentar contestação após a citação, o processo será distribuído a um relator integrante da Corte Especial. Caso não haja contestação, a atribuição de homologar sentença estrangeira é da presidência do tribunal. Ou seja, Robinho tem bons motivos para se preocupar.

Temporada 2023 da MLS começou no final de fevereiro

O brasileiro Jean Mota, que jogava pelo Santos FC, integra o elenco do Inter Miami FC (Foto: Inter Miami FC)
O brasileiro Jean Mota, que jogava pelo Santos FC, integra o elenco do Inter Miami FC (Foto: Inter Miami FC)

A temporada 2023 da Major League Soccer (MLS) começou no final de fevereiro e vai terminar no dia 9 de dezembro. Curiosamente, é uma das poucas ligas que tem um calendário similar ao do Brasileirão.

As equipes disputam 34 jogos na temporada regular. Depois, os melhores se classificam para as disputas dos playoofs, que serão disputados entre 28 de outubro e 12 de novembro. Os playoffs das Conferências Leste (que reúne 15 equipes) e Oeste (com 14 times) e das Finais estão marcados para o período de 25 de novembro e 3 de dezembro. E a grande final da MLS Cup também já tem a data definida: 9 de dezembro.

Os jogos da MLS nos Estados Unidos são transmitidos pela FOX Sports 2023, incluin 15 partidas na FOX e 19 jogos na FS1, enquanto a FOX Deportes transmite os jogos em espanhol.

Os torcedores do Inter Miami FC e do Orlando City podem comemorar. O time do centro da Flórida venceu o New York Red Bulls por 1 a 0, com gol de Facundo Torres, enquanto a equipe do sul da Flórida bateu o Montreal Whitecaps por 2 a 0, com gols de Kryvtsov e Borgelin.

Atualmente, 31 jogadores brasileiros atuam na MLS, dos quais Gregore, ex-Bahia, e Jean Mota, que jogava no Santos, estão no elenco do Inter Miami, enquanto no Orlando City estão o zagueiro Antonio Carlos (ex-Palmeiras), o lateral esquerdo (ex-Cruzeiro) e o meiocampista Felipe Campanholi (ex-New York Red Bulls). O astro Alexandre Pato optou por não renovar seu contrato com o time da Flórida.

Fórmula 1 começa a atrair público nos EUA

Max Verstappen, da equipe Red Bull Racing, tenta o tricampeonato da Fórmula 1 nesta temporada de 2023 (Foto: Red Bull.com)
Max Verstappen, da equipe Red Bull Racing, tenta o tricampeonato da Fórmula 1 nesta temporada de 2023 (Foto: Red Bull.com)

A Fórmula 1 nunca apostou tão alto em conquistar os Estados Unidos. E, falando em aposta, o centro de toda essa ofensiva é em Las Vegas, que vai voltar ao calendário em grande estilo na temporada que começa neste final de semana no Bahrein. A categoria comprou um terreno em Nevada com área equivalente a 39 campos de futebol plena Vegas para construir os boxes e criar no futuro uma área de entretenimento para fãs.

Essa aposta está calcada no fato de a principal categoria do automobilismo mundial ter sido compra pelo grupo Liberty Media. Segundo Julianne Cersaolli, colunista da UOL, o conglomerado americano comprou a F1 em 2016 e, na época, tinha uma gestão com vários americanos que não eram do esporte no comando. Foi ali que surgiram duas ideias centrais: levar a categoria para a ESPN, mesmo que fosse de graça. E conseguir um contrato com a Netflix para mostrar os bastidores do esporte. A Liberty então ofereceu um contrato bastante vantajoso para a ESPN, que usa a transmissão britânica, ou seja, não tem custos de produção, e leva o produto de graça. Em troca, passa as corridas sem comerciais, algo raro nos EUA.

No mesmo ano, em 2018, a F1 fechou um contrato de um ano com a Netflix. A série Dirigir para Viver fez tanto sucesso que a sexta temporada será filmada ao longo desta temporada. Audiência da F1 nos EUA quase triplicou em quatro anos Esses dois fatores levaram a audiência da F1 nos EUA a patamares difíceis de se imaginar há poucos anos. A audiência média por corrida aumentou de 547 mil em 2018 para 1.4 milhão em 2022.

Para o Brasil, há uma possibilidade de ter um brasileiro no grid depois de muito tempo. Depois dos testes de pré-temporada da Fórmula 1 no Bahrein, o paranaense Felipe Drugovich se sente preparado para substituir Lance Stroll na etapa de abertura do campeonato na semana que vem, no mesmo circuito barenita. O canadense sofreu um acidente de bicicleta, lesionou os punhos, e está tentando se recuperar a tempo da primeira corrida do ano.

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