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Mãe do Iêmen ganha direito de visitar filho à beira da morte nos EUA

Iêmen faz parte da lista de países em que seus cidadãos não podem entrar nos Estados Unidos; mãe conseguiu visto humanitário

Abdullah está respirando com ajuda de aparelhos
Abdullah está respirando com ajuda de aparelhos

O Departamento de Estado dos EUA garantiu a Shaima Swileh, natural do Iêmen, o direito de vir aos Estados Unidos visitar o filho de dois anos que está respirando com ajuda de aparelhos em um hospital de Oakland, na Califórnia. O Iêmen integra a lista de países em que seus cidadãos são proibidos de viajar para os EUA.  Sheila conseguiu visto humanitário e vai embarcar no primeiro voo do Egito para os Estados Unidos.

Segundo a CNN, o marido de Shaima e pai do menino, Ali Hassan, é cidadão americano, mas a esposa vive no Egito. Por ela ser natural do Iêmen, não pode tirar visto para vir para os EUA. Essa ordem executiva foi assinada pelo presidente Donald Trump em março de 2017 e impede a entrada de cidadãos de seis países de maioria muçulmana. São eles: Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.

Abdullah, que fez aniversário de dois anos no último sábado, sofre de uma condição genética rara. O pai trouxe a criança para os EUA no dia 1º de outubro e foi a última vez que a mãe o viu.

“Infelizmente, apesar de ser uma vitória conseguir esse visto, o tempo está acabando para o nosso filho. Tudo que ela quer é o melhor para o nosso filho e nós queremos estar juntos nesta hora”, disse o pai.

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