Histórico

OMS considera grave situação da febre chikungunya nas Américas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou nesta terça-feira (15) que a situação epidemiológica da febre chikunguya nas Américas é “grave”, no momento em que o número de doentes já supera os 5 mil, de acordo com a AFP.

“A situação na região é realmente grave. Muitos dos países da região estão registrando casos”, disse em Havana a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), citados na coletiva, apontam que até 11 de julho tinham sido reportados 350.580 casos suspeitos, 5.037 confirmados e 21 mortos.

Os sintomas da doença aparecem bruscamente depois de um período de incubação de três a sete dias e incluem febre alta, dores de cabeça, erupções na pele, dores musculares e nas articulações, que podem ser acompanhados de inflamação, segundo autoridades sanitárias.

A maioria dos casos confirmados foi registrada no Caribe (4.518), sobretudo em Guadalupe (1.328), Martinica (1.515) e San Martin (793). Cuba reportou 11 casos, todos importados do Haiti e da República Dominicana, informaram as autoridades locais em 1º de julho.

Por ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

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