“The Real Housewives of Miami” (da esq. para dir.) Marysol Patton, Ana Quincoces, a brasileira Adriana de Moura, Lea Black, Karent Sierra, Lisa Hochstein e sentada no centro Joanna Krupa
Nesta noite (13) às 9 horas da noite, começa a segunda temporada de “The Real Housewives of Miami” no canal Bravo da NBC Universal. É a versão floridiana da série de reality shows de outras cidades, como as “donas de casa” de Orange County, as de Atlanta ou as de New York.
“Os ratings de Miami foram bons, mas modestos, em comparação com as séries de New Jersey e Atlanta”, confessou Christian Barcellos, produtor executivo do Bravo. “Também foi uma temporada de seis episódios, agora vai ser completa, entre 12 e 20 episódios”.
Com mais tempo de filmagem, cerca de quatro meses e longas horas, na temporada de inverno em Miami, tiveram mais oportunidades para escolher. Também fizeram mudanças, substituindo algumas “donas de casa”. “Apostamos em Miami, porque gostamos”, comentou Barcellos, que viveu na América do Sul quando criança. “É uma cidade divertida, onde é possível fazer negócios tomando drinques na praia, além de ser um centro de intercâmbio internacional”.
A brasileira Adriana de Moura, especialista em arte, retorna ao show, assim como Marysol Patton, dona de sua própria agência de relações públicas, The Patton Group, com sua mãe Elsa, que é a parte mais cômica do programa, e a diretora da Venue Magazine, Alexia Echevarría.
Estréiam na nova temporada: Karent Sierra, dentista de origem colombiana com experiência como atriz de telenovela e nascida em New York, e a cubano-americana advogada e chef internacional, autora de livros de cozinha, Ana Quincoces.
Entre as anglo-americanas volta a famosa texana Lea Black, líder comunitária, presidente da fundação que leva seu nome. As novas participantes do programa são a polonesa criada em Chicago Joanna Kruppa, modelo que apareceu três vezes na revista Playboy e no Dancing With the Stars, e Lisa Hochstein, verdadeira dona de casa profissional, casada com o cirurgião plástico Dr. Lenny Hochstein.
“Há dramas absurdos e dramas bastante reais, a maneira de brigar que tem Adriana e Karent, uma brasileira e uma colombiana, é muito engraçado”, destacou Barcellos. “Isto é o que traz a mescla de culturas”.
Também é muito importante o tema dos bairros. “Vê-se o contraste entre a vida em Coral Gables, o dinheiro antigo, e a de Miami Beach, mais jovem e agitada:”, assinalou Barcellos. “Lea Black precisa decidir entre mudar-se para uma nova casa que comprou em Star Island ou ficar na maravilhosa de Coral Gables. São histórias que podemos contar melhor esta temporada, a interrelação destes dois mundos em Miami, porque cada região dos Estados Unidos tem seu encanto. Este é um formato que dá oportunidade a mulheres com opiniões e de ideias progressistas, mas em Miami tem o atrativo acrescido dos contrastes entre os pontos de vista: o da mulher latina e da mulher do sul dos Estados Unido”.