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Secretário dos EUA visita Israel e condena ‘terror do Hamas’; pelo menos 25 americanos foram mortos no conflito

Antony Blinken reafirmou o apoio americano a Israel, com fornecimento de armamento e de interceptadores para reforçar o Domo de Ferro, um sistema de defesa antimíssil

Secretário de Estado dos EUA Antony Blinken e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Foto: Jerusalem Post

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, desembarcou em Israel nesta quinta-feira (12) para se reunir com primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, e autoridades israelenses. “Vocês podem ser fortes o suficiente para se defenderem sozinhos, mas enquanto os Estados Unidos existirem, vocês nunca terão que fazer isso. Estaremos sempre ao seu lado”, disse Blinken em coletiva de imprensa. Ele reafirmou o apoio americano a Israel, com fornecimento de armamento e de interceptadores para reforçar o Domo de Ferro, um sistema de defesa antimíssil.

“O Hamas só tem uma agenda, destruir Israel e assassinar judeus”, afirmou. “Qualquer pessoa que queira paz e justiça deve condenar o reinado de terror do Hamas. Sabemos que o Hamas não representa o povo palestino ou suas aspirações legítimas de viver em segurança, de acordo com os princípios de liberdade, justiça e dignidade”, acrescentou. “É por isso que lamentamos a perda de cada um dos inocentes. Civis de toda fé e nacionalidade foram mortos. Tragicamente, o número de inocentes mortos pelos ataques do Hamas continua a subir. Entre eles há ao menos 25 americanos”, disse.

Na madrugada de 7 de outubro, no meio do Shabat, o período de descanso semanal dos judeus, e no último dia das festividades de Sukkot, centenas de combatentes do Hamas se infiltraram em Israel vindos da Faixa de Gaza em veículos, por via aérea e marítima, espalhando o terror em um ataque que matou mais de mil civis.

Israel retaliou declarando guerra para destruir a capacidade de ação do Hamas, bombardeando a Faixa de Gaza e enviando dezenas de milhares de soldados ao redor do território, no sul do país e na fronteira norte com o Líbano, onde são frequentes as trocas de tiros com o Hezbollah pró-iraniano, aliado do Hamas.

Do lado palestino, o número de mortos pelos bombardeios chegou a 1.354 na quinta-feira, de acordo com as autoridades de Gaza.

*com informações da AFP

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