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Trump assina ordem executiva para enviar tropas a Memphis

O republicano mencionou que cidades como Chicago, Nova Orleans e St. Louis podem ser alvo de iniciativas semelhantes

A medida cria a Memphis Safe Task Force, iniciativa que, segundo a Casa Branca, tem como objetivo conter os elevados índices de criminalidade violenta na cidade (Foto: Gage Skidmore/ Flickr)
A medida cria a Memphis Safe Task Force, iniciativa que, segundo a Casa Branca, tem como objetivo conter os elevados índices de criminalidade violenta na cidade (Foto: Gage Skidmore/ Flickr)

O presidente Donald Trump assinou na segunda-feira (15) uma ordem executiva autorizando o envio da Guarda Nacional e de forças federais para Memphis, no Tennessee. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre o número de soldados que será deslocado para o local. O republicano também mencionou que cidades como Chicago, Nova Orleans e St. Louis podem receber medidas semelhantes.

De acordo com o documento, a operação reunirá agentes do FBI, DEA, US Marshals e ICE, em coordenação com a Guarda Nacional, seguindo o modelo de intervenção já adotado em outras localidades, como Washington, D.C. A justificativa oficial para a medida é a escalada da violência em Memphis, cujas taxas de homicídios e crimes violentos estão entre as mais altas do país. Apesar disso, autoridades locais destacam que alguns tipos de crime vinham registrando queda nos primeiros meses de 2025, ainda que a cidade continue enfrentando sérios problemas de segurança pública.

O governador do Tennessee, Bill Lee, republicano aliado de Trump, apoiou a decisão e disse que já vinha dialogando com o governo federal para intensificar o combate ao crime. Já o prefeito de Memphis, Paul Young, democrata, afirmou que não solicitou a presença da Guarda Nacional e questionou se a estratégia terá impacto real na redução da violência.

Especialistas discutem os limites da autoridade presidencial no uso de tropas para policiamento interno. Eles apontam possíveis conflitos com a legislação que restringe a atuação de forças militares em segurança doméstica e alertam para o risco de militarização excessiva em áreas urbanas.

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