As duas franquias mais vitoriosas da liga de basquete profissional dos EUA estão mudando de mãos. O Boston Celtics, que já conquistou 18 títulos em sua história, e o Los Angeles Lakers, com 17 conquistas, já iniciaram o processo de troca de donos, em transações que vão ultrapassar a marca de 16 bilhões de dólares (cerca de R$ 86.5 bilhões). A equipe de Massachusetts será adquirida por um grupo de investidores liderado pelo empresário Bill Chisholm e a operação foi finalizada esta semana, após a aprovação unânime da NBA. Com relação ao time da Califórnia, apenas alguns detalhes separam a confirmação do acordo que dará ao bilionário Mark Walter o controle acionário dos Lakers.
O curioso destas negociações é perceber que a grande rivalidade entre as duas franquias saiu das quadras e agora está no plano financeiro: qual delas envolverá o maior capital e, consequentemente baterá o recorde da história dos esportes americanos? Se em termos de troféus os Celtics levam ligeira vantagem, tudo indica que o valor a ser desembolsado na costa oeste será superior: caso seja aprovada, a compra de 51% da franquia Los Angeles deverá girar em torno de 10 bilhões de dólares, ao passo que Chisholm gastou pouco mais de 6 bilhões de dólares para se tornar o acionista majoritário do time de Boston.
Em ambos os casos, os até então donos devem continuar atuando nas organizações. No tocante aos Celtics, Wyc Grousbeck, que adquiriu o time em 2002 por 360 milhões de dólares, recebeu o convite para permanecer na função de CEO até 2028. Do mesmo modo, Jeanie Buss continuará na presidência dos Lakers, cargo que ocupa desde 2013. Ela é filha do lendário Jerry Buss, que comprou a franquia em 1979 pela “bagatela” de 67 milhões de dólares.
Mas, por mais que os valores de venda citados acima sejam confirmados, Celtics e Lakers serão sempre lembrados pelos confrontos épicos e o emblemático antagonismo que moldou a NBA ao longo dos anos. Na década de 60, os times fizeram várias finais de campeonatos, com domínio absoluto do esquadrão verde de Boston do incrível Bill Russell, detentor de 11 títulos. A partir de 1980, a rivalidade teve a cara de dois astros excepcionais: Larry Bird (Celtics) e Magic Johnson (Lakers) – e o time de Los Angeles levou a melhor, já que contava com outro “craque”, Kareem Abdul Jabbar. Nos anos 2000, o destaque ficou com a dupla Kobe Bryant-Shaquille O’Neal, tricampeões consecutivos pelos Lakers.
Os Celtics conquistaram seu último troféu em 2024, enquanto os rivais já estão há cinco temporadas sem sequer chegar às finais. E as torcidas das duas cidades torcem para que este protagonismo na liga seja reeditado este ano, graças à presença de jogadores como Jaylen Brown/Jayson Tatum (Boston) e Lebron James/Luka Doncic (Los Angeles).
Flamengo domina o Internacional e avança para as quartas!
COLABORAÇÃO / No Ângulo do Gol / Leonardo Macedo @noangulodogol

Deu Mengo! Em jogo atrasado por cerca de 20 minutos devido a uma chuva excessiva de papeis picados na entrada dos atletas em campo, o time carioca foi dominante em pleno Beira-Rio lotado, marcou um gol em cada tempo e pouco sofreu diante do Internacional. Arrascaeta e Pedro foram os autores dos tentos que garantiram a vaga rubro-negra para as quartas de final, onde enfrentará o Estudiantes de La Plata. O Inter, eliminado nas duas Copas, ficará apenas com a disputa do Brasileirão para o decorrer da temporada 2025.
Durante praticamente toda a partida, a impressão foi que o Flamengo estava atuando no Maracanã. Soberano, o time, além de já ser superior no papel, teve também uma apresentação inteligente, demostrando saber o que era necessário fazer para neutralizar o adversário e avançar sem maiores percalços. Em suma, uma exibição clássica de quem sabe disputar uma Libertadores. Tivemos um Fla tocando e marcando bem, errando pouco, ocupando o campo de ataque rival e fechando os espaços na defesa. Ademais, vimos os jogadores se antecipando, dividindo e indo para os carrinhos com imensa precisão. E diante de um Inter que mais cometeu faltas do que conseguiu jogar, o Fla também ia administrando tempo.
Filipe Luís manteve a opção do último domingo de escalar Saúl e Jorginho como a dupla de volantes para essa quarta, e já na primeira etapa eles ditaram o ritmo do jogo ao lado de Arrascaeta, ausente na semana passada. Não levou muito tempo para que o Flamengo começasse a controlar naturalmente a partida e o gol saiu aos 26 minutos. Samuel Lino finalizou, Rochet bateu roupa, e com a defesa colorada completamente imóvel, Plata, um grande destaque e talvez o melhor em campo, passou o rebote de cabeça para Arrasca, que abriu o marcador. E mesmo atrás no marcador, não se via o Inter conseguindo trocar passes no ataque ou chegando de forma mais intensa. Com isso, o Fla não teve dificuldades para administrar a vantagem até o intervalo.
Diferentemente do que ocorreu na ida, o Flamengo retornou para a etapa complementar ligado e não permitindo que os gaúchos ocupassem tanto o seu campo. A mexida do ameaçado Roger Machado de colocar Borré na vaga de Tabata não surtiu o efeito desejado muito devido à noite pouco inspirada do ataque colorado, neutralizado facilmente pela defesa rubro-negra. Os cariocas seguiram melhores, e Rochet fez uma grande defesa em cabeçada de Saúl. O Internacional passou apenas a ocupar mais o campo ofensivo na reta final após as entradas de Vitinho e Carbonero, e de Enner Valencia na sequência. Foi quando a equipe criou sua única chance clara de gol, com Borré acertando a trave. Do outro lado, Filipe renovou o gás e o Fla matou as esperanças coloradas com Pedro completando passe de Luiz Araújo, garantindo assim a ida às quartas e a terceira vitória consecutiva diante do Internacional.