Histórico

Acrobatas brasileiras que sofreram queda vivem drama

Elas caíram de uma altura de sete metros em circo e só pensam em se recuperar

Foto: Frank Caprio/AP
Ringling Bros and Barnum & Barley Circus

DA REDAÇÃO COM FOLHA DE SÃO PAULO – “Meu sonho era ser uma estrela, hoje meu sonho é levantar e andar”, afirmou Julissa Segrera, uma das oito acrobatas que caíram de uma altura de mais de sete metros durante uma apresentação de um circo americano.

Entre as vítimas da queda, estavam três brasileiras Stefany Neves, de 19 anos, Widny Neves, de 25 e Dayana Florentino, de 24 anos, que anunciaram na última terça-feira (17) terem contratado advogados para fazer uma investigação paralela sobre as causas do acidente. O objetivo é identificar a causa principal do acidente e evitar que isso aconteça em outros circos.

As oito acrobatas participavam do espetáculo “Legends” do Ringling Bros and Barnum & Barley Circus, em Rhode Island. Elas ficavam suspensas pelos cabelos quando a armação despencou.

Dayana está numa cadeira de rodas e afirma que a recuperação está sendo dolorosa e faz fisioterapia num hospital em Boston. Ela teve a coluna fraturada e já passou por várias cirurgias. Stefany teve o fígado perfurado por uma costela e passou por cirurgias no pé e no fêmur. Windy foi a que teve ferimentos menos graves e já teve alta médica.

O acidente
Em entrevista coletiva, os diretores do circo onde o acidente ocorreu disseram que até o ano passado o número era com apenas duas artistas. A decisão de aumentar para oito foi tomada em conjunto, entre o circo e o criador da apresentação, o brasileiro Andrei Medeiros.

O gancho que se rompeu era de aço, com capacidade para 4,5 mil kg. O circo disse que ainda não sabe porque ele não aguentou a estrutura e as acrobatas, que no total pesavam 600 kg.

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