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Adriano Imperador é acusado de associação a narcotráfico

Denúncia, no Brasil, se deve a suposta compra de moto para traficante no Rio

DA REDAÇÃO COM ESPN BRASIL

Adriano Imperador é acusado de associação a narcotráficoO jogador de futebol Adriano Leite Ribeiro, conhecido como Adriano Imperador e ex-integrante da Seleção Brasileira, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro na terça-feira (4), acusado por tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas. Juntos, os dois crimes preveem 25 anos de detenção. Adriano, que até o começo de 2014 integrava a equipe do Atlético Paranaense e atualmente tenta retomar a carreira no futebol francês, pode, ainda, responder por falsificação de documentos.

A promotoria autora da denúncia se baseou em investigação policial que mostrou que Adriano comprou uma moto esportiva para um traficante da Vila Cruzeiro, comunidade pobre no Rio de Janeiro onde o jogador cresceu e continuou indo mesmo depois da fama. Segundo o MP, Adriano, junto com o amigo Marcos José de Oliveira, “consentiu que outrem utilizassem de bem de que tinham propriedade e posse, para o tráfico ilícito de drogas”. A denúncia do MP não vê necessidade imediata de prisão do atacante, mas pede o recolhimento de seu passaporte. Segundo o texto, há “possibilidade de fuga do jogador, por ser “pessoa com elevados recursos financeiros”.

A moto comprada por Adriano em 2007 é um modelo de 600 cilindradas e foi colocada em nome da mãe do traficante Paulo Rogério de Souza Paz, o “Mica”, que seria amigo de Adriano. Para o promotor do caso, na época da compra da moto, a Vila Cruzeiro era dominada pela facção Comando Vermelho, da qual Mica era integrante. E era o criminoso quem “autorizava ou não a entrada e saída de pessoas e a realização de eventos na região”.

A denúncia acrescenta que “os traficantes necessitavam de veículos velozes, em especial motocicletas, pela agilidade no tráfego, que fossem legalizados e não levantassem suspeitas quando transitassem fora das comunidades dominadas pela organização criminosa.”Para a promotoria, o ex-atacante do Flamengo e seu amigo “livre e conscientemente, ao colaborarem para a atividade do tráfico de entorpecentes, se associaram aos traficantes em atividade na Vila Cruzeiro, com a finalidade de facilitar o tráfico ilícito de drogas e as atividades afins”.

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