Medida é prorrogada por mais 18 meses e tem validade até 22 de julho de 2014
Aproximadamente 48 mil imigrantes indocumentados haitianos que vivem nos Estados Unidos, e estão protegidos por um Status de Proteção Temporária (TPS), receberam uma boa notícia na semana passada quando o Departamento de Segurança Nacional (DHS) anunciou uma nova prorrogação por 18 meses de amparo.
A secretária do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Janet Napolitano, estendeu o benefício que freia temporariamente as ordens de deportação e autoriza uma permissão de trabalho temporária.
Napolitano também estendeu a suspensão de certos requisitos para os estudantes haitianos não imigrantes F-1.
A nova extensão do TPS (a segunda desde que foi concedido em 2010) começará em 23 de janeiro de 2013 e terminará em 22 de julho de 2014, determinou o Gabinete de Cidadania e Serviços de Imigração (USCIS) em um comunicado publicado em sua página de internet.
O governo de Washington designou o Haiti para o TPS em 21 de janeiro de 2010, após o país ter sido devastado por dois terremotos severos que devastaram a capital, Porto Príncipe.
O USCIS disse que os atuais beneficiários haitianos que tenham residido continuamente nos EUA desde 12 de janeiro de 2011 e tentam estender seu status de TPS, devem reinscrever-se durante o período de reinscrição que se estende até 30 de novembro de 2012.
Se não se reinscreverem podem perder seus direitos de estada legal temporária no país. O órgão acrescentou que os indivíduos que não residiram continuamente nos EUA desde 12 de janeiro de 2011 não são elegíveis para o programa.
O governo informou ainda que o DHS está estendendo a suspensão de certos requisitos para os estudantes haitianos não imigrantes F-1. Agregou que a extensão permitirá a estes estudantes continuar obtendo autorização de trabalho, ter mais horas de trabalho enquanto a escola está em aula e reduzir sua carga de cursos, mesmo mantendo seu status de estudante F-1.
O amparo temporário é válido desde 21 de janeiro de 2010 e foi concedido pelo governo federal americano como resposta humanitária aos dois terremotos de 7 graus que destruíram mais de 80 por cento da capital, Porto Príncipe, causando cerca de 250 mil mortos e deixando quase 2 milhões de danificados.