Histórico

Banco Central americano mantém taxa básica de juro

Depois de sete quedas consecutivas, FED prioriza o combate ao fantasma da inflação que ameaça a economia dos Estados Unidos

A decisão do Banco Central norte-americano (Federal Reserve) em manter a taxa básica de juro inalterada em 2% ao ano demonstra a preocupação dos economistas com a inflação, que ameaça o país. De acordo com analistas, a medida pode gerar um enfraquecimento ainda maior do dólar.

Esta foi a primeira vez, desde setembro, que o Fed manteve o juro, pois nos últimos nove meses vinha promovendo uma sequência de cortes para dar suporte a uma economia abalada duramente pela crise nos setores imobiliário e de crédito. Nas últimas sete reuniões, os juros básicos (Fed funds) caíram 3,25 pontos, num período em que o Banco definiu como prioridade combater o estrangulamento do mercado de crédito nos Estados Unidos, que ameaçava afundar pelo menos meia dúzia de bancos. Por isso, irrigou o sistema bancário com mais crédito e injetou mais dinheiro na economia, debelando o pânico em relação à quebra de instituições financeiras.

A mensagem principal do Fed é que a luta agora é contra o fantasma da inflação, prevista para ultrapassar a marca de 4% ao final do ano. No meio de tudo isso, o megainvestidor americano Warren Buffett disse que os Estados Unidos estão no meio de um período de “estagflação”, termo que mistura as palavras estagnação e inflação. Ele acredita que a economia americana vai se recuperar, mas não arriscou dizer quando: “não será amanhã, não será no próximo mês. Quem sabe, no próximo ano”, afirmou Buffett.

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