Histórico

Bernanke prevê economia mais lenta

O presidente do Fed, no entanto, acredita num crescimento mais rápido em breve

O presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, comentou nesta terça-feira que o mercado de trabalho e a economia se enfraqueceram nas últimas semanas. Ele debitou estes dados ruins à alta nos preços dos combustíveis e à catástrofe ocorrida no Japão, fatores que, na opinião dele, se dissiparão nos próximos meses, e anteviu um crescimento mais forte no final deste ano.

Bernanke não mencionou nada a respeito dos novos passos que o Fed pode tomar para incentivar a economia. O programa de US$600 bilhões de compra de títulos do Tesouro do Fed está terminando este mês. O programa pretendia manter as taxas de juros baixas para fortalecer a economia, mas, segundo os críticos, isto só aumentou o risco de inflação alta. Apesar do ceticismo, ele confirmou a manutenção da política de taxas de juros baixas.

O grande indicador negativo foi a divulgação do relatório de empregos de maio, na semana passada, que mostrou a elevação da taxa de desemprego para 9,1 por cento e o acréscimo de apenas 54.000 empregos, o mais baixo em oito meses. Bernanke, porém, aposta num crescimento geral da economia, com o consequente aumento na criação de empregos, nos próximos meses.

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